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As altas sucessivas no preço dos combustíveis têm puxado a inflação e pesado consideravelmente no bolso dos consumidores. No acumulado do um ano, a gasolina subiu 31,09%, e o etanol, 40,75%. Em termos práticos, essa disparada significa que usar carro para lazer, trabalho ou necessidade agora pesa muito mais no orçamento das famílias. Em Niterói encher o tanque com gasolina comum passou a custar R$ 120 a mais em um ano. O etanol, quase R$ 130.
Em agosto do ano passado, a pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostrava que o litro da gasolina comum custava R$ 4,499 em Niterói. Para encher um tanque de 60 litros, o motorista pagava R$ 269,94. Mas, em setembro de 2021, o preço médio do combustível já chega a R$ 6,535, o que significa que o mesmo tanque cheio custa R$ 392,10. Ou seja, o motorista agora paga R$ 122,16 a mais para abastecer. Quem gasta um tanque por semana tem custo mensal de quase R$ 500 a mais do que há um ano.
Para driblar a inflação, não adianta muito optar pelo Etanol. Além do rendimento inferior, o tanque cheio desse tipo de combustível teve alta ainda maior nos postos de Niterói. No levantamento de agosto do ano passado, o álcool custava, em média, R$ 3,494 o litro. Logo, o tanque de 60 litros saía por R$ 206,64. Já a pesquisa de setembro mostra um custo médio de R$ 5,583. Encher o mesmo tanque agora custa R$ 334,98. A diferença é de R$ 128,34.
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