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Em cinco meses, Niterói recebeu quase R$ 400 milhões de royalties de petróleo

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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No ranking dos municípios que mais arrecadaram em maio, Niterói ficou em quarto lugar. A liderança é de Maricá, seguido por Saquarema e Macaé
petroleo-brasil
Ém maio, Niterói recebeu cerca de R$ 80 milhões em royalties de petróleo. Foto: arquivo A Seguir Niterói

A conta dos royalties do petróleo dará a Niterói quase R$ 500 milhões apenas no primeiro semestre do ano. De janeiro até maio, o município já recebeu R$ 382.375.261,63.  A cidade tem a quarta maior receita das compensações pela exploração do Pré-sal, principal área e produção do estado. A maior arrecadação é de Maricá, que, recebeu, apenas em maio, R$ 217.718.837,14, ou seja,  56.9% de tudo o que Niterói recebeu no ano..

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No ranking dos dez municípios do Rio de Janeiro que mais arrecadam com de royalties de petróleo, Niterói ficou em quarto lugar, em maio, com R$ 79.822.981,99. Este ano, o mês de janeiro foi o que mais rendeu para Niterói: R$ 84.527.879,42.

Confira o ranking das maiores arrecadações de maio em R$

Maricá                                             217.718.837,14

Saquarema                                     165.480.635,20

Macaé                                             114.823.117,67

Niterói                                              79.822.981,99

Campos                                            52.490.648,16

Arraial do cabo                                42.403.948,46

Araruama                                         39.542.564,64

Cabo frio                                           31.505.054,24

Rio de janeiro                                  26.268.859,58

São João da Barra                           23.987.017,59

Juntos, os municípios do Rio de Janeiro receberam um total de R$ 1.195.910.514,00 em roylaties de petróleo, em maio.  O montante representa 74, 8% do total de royalties distribuídos no mês, para todo o país, que foi de R$ 1.598.743.204,26

Confira a arrecadação de Niterói em R$

Abril                                        71.089.882,45

Março                                      73.274.020,61

Fevereiro                                 73.660.497,16

Janeiro                                     84.527.879,42

Com valores consolidados até abril pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o montante total de royalties destinados aos municípios, estados e União foi de R$ 4,7 bilhões.

O valor de partilha repassado diretamente aos estados foi de R$ 428.296.349,56, enquanto 485 municípios receberam R$ 567.960.884,17.

Com ANP

Produção de petróleo

Em maio deste ano, houve aumento na produção de petróleo, gás natural e do pré-sal. A produção total (petróleo + gás natural) foi de 4,234 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,318 milhões de barris por dia (bbl/d), um crescimento de 3,9% na comparação com o mês anterior e de 3,6% em relação ao mesmo mês de 2023.

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Os dados constam do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de maio de 2024 que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgou nesta terça-feira (2), no Rio de Janeiro.

A produção de gás natural em maio foi de 145,63 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve alta de 6,6% frente a abril de 2024 e de 0,8% na comparação com maio de 2023.

Pré-sal

A produção total (petróleo + gás natural) no pré-sal, em maio, foi de 3,314 milhões de boe/d e correspondeu a 78,3% da produção brasileira.

Esse número representa alta de 5% em relação ao mês anterior e de 3,7% na comparação com o mesmo mês de 2023. Foram produzidos 2,599 milhões de bbl/d de petróleo e 113,73 milhões de m³/d de gás natural por meio de 145 poços.

Gás natural

Em maio, o aproveitamento de gás natural foi de 97,6%. Foram disponibilizados ao mercado 46,75 milhões de m³/d e a queima foi de 3,55 milhões de m³/d. Houve queda de 9,5% na queima em relação a abril e de 14,2% na comparação com maio de 2023.

Origem da produção

Os campos marítimos produziram, em maio, 97,5% do petróleo e 86,2% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 88,88% do total produzido. A produção teve origem em 6.549 poços, sendo 504 marítimos e 6.045 terrestres.

O boletim mensal também informa que, em maio, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 755,46 mil bbl/d de petróleo e 37,01 milhões de m³/d de gás natural.

A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi o navio-plataforma FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, também no pré-sal da Bacia de Santos com 179.546 bbl/d de petróleo e 11,68 milhões de m³/d de gás.

A bacia de Santos está localizada na região sudeste do Brasil e abrange os litorais dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Geologicamente, está limitada a norte com a Bacia de Campos pelo alto de Cabo Frio e a sul com a bacia de Pelotas pelo alto de Florianópolis.

 

Fonte: Agência Brasil

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