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Eleições 2024: as propostas dos candidatos à Prefeitura de Niterói para a Saúde

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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O A Seguir ouve os candidatos sobre os principais problemas da cidade. Na Saúde, proposta é mais médicos e hospitais
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AAtendimento de emergênciaa e dificuldade paraa marcar exames estão entre as principais preocupaações do eleitores. FoTo: arquivo

Nas últimas semanas, o A Seguir Niterói entrevistou os candidatos à Prefeitura de Niterói. Buscou resposta aos principais problemas apontados pelos moradores. Todos os candidatos receberam a equipe do portal ou responderam às perguntas enviadas. Incluindo o candidato Guilherme Bussinger, do Mobiliza, que renunciou nesta segunda-feira (30), para apoiar a candidatura de Rodrigo Neves. O único candidato que não se apresentou para dar conta de seus planos aos eleitores, foi o representante do PL, Carlos Jordy. As entrevistas estão reproduzidas na íntegra na área reservada a reportagens especiais.

Na reta final da campanha, quando a mobilização toma conta das ruas e ainda existem eleitores indecisos, o A Seguir revisita os planos apresentados pelos candidatos para enfrentar problemas da cidade, como Saúde, Educação, Emprego e Segurança, entre outros. É mais uma contribuição do jornalismo da cidade para que o eleitor possa fazer uma escolha consciente na hora do voto. As informações sobre as propostas de Jordy foram levantadas no programa que registrou no TER-RJ.

O tema desta edição é a Saúde. Veja o que pensam os candidatos:

Rodrigo Neves (PDT)

“Ao longo dos meus oito anos de governo, aumentamos o orçamento da Saúde de 80 para 800 milhões de Reais. Por isso, reabrimos a emergência do Getulinho, reabrimos a Policlínica do Largo da Batalha, modernizamos e ampliamos a Unidade de Pronto Atendimento Mário Monteiro, na Região Oceânica; implantamos 45 unidades de saúde em oito anos de governo, um número recorde; ampliamos o Programa Médico de Família, que alcançou 100% de abrangência na cidade. Niterói foi um exemplo no combate à pandemia, inclusive com a abertura do Hospital Oceânico, primeiro exclusivamente para atender casos de Covid-19 e integrado à rede municipal de saúde. Entretanto, é preciso avançar. É com essa clareza de que a Saúde sempre tem que ser prioridade, que eu volto com a disposição redobrada para fazer a melhor saúde municipal do Brasil. Vamos contratar 200 novos médicos logo no início do governo, vamos construir os Centros Regionais de Exames e Especialidades, que vão dar muito mais eficiência e qualidade aos serviços, para evitar as filas e assegurar o atendimento perto de casa.”

Talíria Petrone (Psol)

“Se tem uma coisa que mostra que Niterói está andando para trás é a saúde. Aqui nasceu o Programa Médico de Família, hoje Estratégia Saúde da Família, mas infelizmente, Niterói agora amarga um dos piores índices relacionados com atenção básica. Falta tudo: remédio no postinho, médico porque o profissional de saúde não fica no município porque o salário é baixo, os contratos são precarizados. Tem uma cobertura baixíssima do Médico de Família hoje, menos de 40% das pessoas são atendidas pelo programa. É inadmissível uma cidade que tem o 14º maior orçamento do Brasil ter essa desorganização do sistema de saúde. Se avança para as policlínicas, que é de atendimento mais complexo, nada muda: tem parque tecnológico defasado, faltam especialistas, tem 2 mil pessoas na fila para um neurologista. Quanto tempo uma mulher demora para conseguir uma mamografia? Se avança mais, tem a rede hospitalar também totalmente ineficiente. Faltam leitos pediátricos; o centro cirúrgico do hospital Carlos Tortelly está fechado. A regulação não funciona. Ninguém sabe em que lugar está na fila. A gente começa a resolver o problema da saúde, em Niterói, Organizando a atenção básica porque prevenção é o que salva vidas. A gente vai universalizar o acesso ao Programa Médico de Família, no primeiro ano. Vamos criar uma espécie de Super Médico de Família nas cinco regiões para desafogar exames como raio X e ultrassonografia. A gestão da saúde está desorganizada, há baixo investimento. Saúde para nós é carro-chefe, para fazer de Niterói o futuro do Brasil.”

Bruno Lessa (Podemos)

“Saúde é o pior serviço público prestado pela prefeitura de Niterói. O Previne Brasil, que é um indicador do Ministério da Saúde, que classifica os 5.565  municípios do país, em atenção básica, coloca Niterói na posição 5.221. Então, estamos muito mal. Isso é uma tristeza para nós niteroienses porque o Médico de Família nasceu aqui, em 1990, no Preventório (Charitas). O programa Médico de Família, que hoje está presente em todas as cidades do Brasil, tem o DNA niteroiense. Aqui, a cobertura do Médico de Família caiu de 60% para 42%. Então, o que defendo: é preciso ter um centro de imagem na cidade, urgentemente. Um exame simples demora meses, anos, para ser feito. Defendo fazer o centro de imagem onde era o hospital Santa Mônica (Santa Rosa).”

Alessandra Marques (PCO)

Como a maioria das cidades, os problemas principais são os serviços básicos deficientes, como saúde. Minha proposta é a estatização de todo o sistema de saúde.

Danielle Bornia (PSTU)

Queremos garantir que todo trabalhador e trabalhadora possa ter saúde pública e de qualidade. Defendemos “Fora Organizações Sociais de Saúde Niterói”. Nossas unidades de saúde têm que ser administradas de forma direta pelo município.

Carlos Jordy

O candidato do PL não deu entrevista. Consta no seu “Plano de Governo 2025-2028” construir hospital especializado em câncer e coração

Guilherme Bussinger

O candidato do Mobiliza retirou sua candidatura e passou a apoiar Rodrigo Neves.

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