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Editorial: Vamos fazer de 2022 um bom ano para Niterói. Depende de nós.

Por Luiz Claudio Latgé
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Niterói se prepara para 2022 com a expectativa de boas notícias
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Depois de dois anos de pandemia, cada um de nós sabe exatamente o que é preciso fazer Foto: Amanda Ares

Niterói se prepara para 2022 com a expectativa de boas notícias. A vacinação completa, a retomada das atividades e a responsabilidade dos moradores no enfrentamento da pandemia devolvem um pouco da confiança perdida nos dois últimos nos de pandemia. A cidade sofreu perdas, foram 2.599 mortes até o último dia do ano. Choramos pessoas queridas, como o ator Paulo Gustavo. Mas soubemos reagir e ser solidários, quando o desemprego e a crise da economia brasileira tornaram ainda mais dramática a desigualdade social.

A ameaça da Ômicron nos alerta que  o desafio ainda é enorme, quando se vê Estados Unidos e Europa superarem as piores marcas de contágio pelo coronavírus, numa escala mais rápida do que em todas as ondas anteriores da Covid. A diferença é que agora não estamos mais no escuro, conhecemos a doença e sabemos como enfrentá-la: com a vacina e cuidados sanitários, como o distanciamento e o uso de máscaras. Niterói foi um das cidades que melhor entenderam a responsabilidade de cada um na pandemia, quando o governo federal empurrou o país para o negacionismo e ainda boicotou medidas de proteção, como o passaporte de imunização, e nega vacina para as crianças.

A cidade entra em 2022 machucada. Porém, com um orçamento inédito de R$ 4,3 bilhões, boa parte decorrente dos royalties do petróleo, e projetos definidos para investimentos em infraestrutura, saúde e educação. Pode-se discutir as escolhas e a execução dos projetos será objeto de fiscalização permanente da população. Mas Niterói exibe organização e um plano de ação – o que é muito no cenário de terra arrasada da economia do estado do Rio de Janeiro e da absurda destruição da capacidade do Governo Federal fazer frente aos desafios da saúde, da economia e das emergências sociais.

Um ano que começa é sempre uma página a ser escrita. Este de 2022 vai nos botar à prova, porque será exatamente o resultado daquilo que conseguiremos fazer. Poucos momentos de nossa história merecerão a trilha sonora com a qual já nos habituamos nas festas de fim de ano: depende de nós. Aprendemos com a pandemia. Só a ação de cada um poderá nos proteger da Covid. A responsabilidade, a empatia com o próximo, a solidariedade.  Falar grosso contra a vacina e a ciência não espanta o vírus. Como a Cloroquina também não vai nos salvar.

Médicos, enfermeiros, professores, jornalistas, profissionais liberais, empresários responsáveis, trabalhadores da linha de frente, motoristas de ônibus, entregadores,  advogados, comerciários, bancários… Depois de dois anos de pandemia, cada um de nós sabe exatamente o que é preciso fazer. Desde o dia primeiro e até o final do ano, quando teremos um eleição pela frente e a chance de avaliar melhor o que queremos para o estado do Rio e para o Brasil.

Vamos fazer de 2022 um bom ano. Depende de nós.

 

 

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