Niterói por niterói

Pesquisar
Close this search box.
Publicado

Desobstrução do Canal de Itaipu vai demorar, pelo menos, uma semana

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

COMPARTILHE

O trabalho de reabertura da ligação que permite a chegada da água do mar à Lagoa começou a ser feito nesta terça-feira (22)
dragagem canal de itaipu agosto 2023
A dragagem está sendo feita com auxílio de uma escavadeira. Foto: Leitor

O trabalho de reabertura do Canal de Itaipu começou a ser feito nesta terça-feira (22) com o auxílio de uma escavadeira enviada para Niterói pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

Nesta manhã, moradores da região reconheceram o operador da máquina: ele já fez o mesmo trabalho quatro vezes. Um dos moradores contou ao A Seguir que o operador da escavadeira informou que começou o trabalho apesar de não ter recebido instruções nem do INEA e nem da Prefeitura de Niterói.

Leia mais: Oficina do PL do Gabarito no Fonseca reúne, até agora, menor número de participantes

O operador contou que tem a expectativa que um trator seja enviado para o local para ajudar no trabalho. E estimou que vai levar, pelo menos, uma semana até a água do mar de Itaipu voltar a entrar no canal. Há mais de uma semana, o Canal de Itaipu está seco.

De acordo com a Prefeitura, o projeto das obras de recuperação definitiva do canal de ligação entre a Lagoa de Itaipu e as praias de Itaipu e Camboinhas está pronto. O objetivo é fazer com que a troca de água entre mar e lagoa ocorra de forma permanente, ou seja, sem enfrentar período de assoreamento como o que acontece agora

Segundo a Secretaria Municipal de Obras, a realização da licitação está em andamento e o edital para a execução das obras definitivas no Canal de Itaipu será lançado até setembro.

A dragagem recorrente do canal é como “enxugar gelo”. Ambientalista ouvido pelo A Seguir contou que o Canal de Itaipu está desmoronando. Segundo ele, o projeto definido prevê recuperar o trajeto original do canal, que implica em avançar 60 m em direção ao mar. Também deverá ser feita a recomposição dos molhes (blocos de pedras) e a retirada de 70 mil metros cúbicos de areia do local.

 

 

COMPARTILHE