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Produto que contaminou a água de Niterói é usado na adulteração da gasolina

Por Redação
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Força tarefa do governo do estado intimou os responsáveis técnicos de empresas que trabalham com o tolueno, em Itaboraí
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O objetivo da operação é identificar o responsável pelo vazamento do poluente no Sistema Imunana-Laranjal. Foto: Governo do Estado do Rio

O tolueno, derivado do petróleo, altamente tóxico, que contaminou a água de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá e deixou mais de 2 milhões de pessoas sem abastecimento, é um produto usado com frequência na adulteração clandestina da gasolina, como outros solventes, conforme reportado em inúmeros flagrantes da fiscalização dos postos de gasolina.

A informação foi dada ao A Seguir: Niterói por um consultor do setor de combustíveis que preferiu não se identificar, enquanto as investigações não apontam os responsáveis pelos vazamentos. A ANP mantém um programa de combate a esta fraude, mas o ganho fácil obtido com o uso do produto no combustível é um problema recorrente no Rio e em outras cidades.

A operação

O vazamento, agora, se tornou uma questão policial. Vinte equipes da Polícia Civil realizaram buscas em 15 empresas no bairro de Sambaetiba, e uma no Caluge, ambos em Itaboraí. Das 16 empresas vistoriadas, 14 delas ficam no Comperj.

Ao todo, seis peritos criminais da Polícia Civil atuaram na operação, além de quatro delegados. Juntamente com dez técnicos do Inea, participaram as equipes da Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (Supcca), com oito agentes, que levantaram informações sobre as empresas e fazendas que atuam com o produto na região.

– A prioridade é encontrar o local do vazamento e identificar e responsabilizar os responsáveis por esse crime ambiental – disse o Secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

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