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Desapropriações para criação do Parque do Morcego custarão R$ 65 milhões

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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O valor foi aprovado pela Câmara Municipal, na quinta-feira (15), quando foi votada a mensagem do Executivo sobre o tema.
Morro do Morceco virou Parque de Proteção integral. Foto: Leonardo Simplício
O Morro do Morcego fica na ponta de Jurujuba. Foto: Prefeitura de Niterói

A prefeitura de Niterói vai pagar R$ 65 milhões pelos dois imóveis desapropriados para a criação do Parque Natural Municipal do Morro do Morcego, em Jurujuba. Juntos, ocupam uma área de 230 mil metros quadrados. O menor terreno foi avaliado em R$ 29 milhões, enquanto o maior em R$ 36 milhões.

Leia mais: Desapropriada área para a criação do Parque Municipal do Morro do Morcego

O valor foi aprovado pela Câmara Municipal, na quinta-feira (15), quando foi votada a mensagem do Executivo sobre o tema.

Algumas questões, porém, foram lentadas por vereadores. Fabiano Gonçalves observou que a região do futuro parque é formada, na verdade, por três imóveis. Um deles, uma guarderia, ficou de fora do negócio, o que lhe preocupa:

– Esse terceiro imóvel não foi contemplado na desapropriação e fica na entrada do terreno – comentou.

A mensagem executiva foi aprovada com 17 votos a favor e uma abstenção, que partiu de Douglas Gomes. Ele justificou sua decisão alegando que teve pouco tempo para analisar os dados enviados pelo governo.

– A mensagem do Executivo chegou dois dias antes da votação. É um atropelo. Não deu tempo de ler tudo, então, não me sinto confortável para votar a questão, apesar de ser favorável à criação do parque. Precisamos ter um tempo melhor para analisar essas mensagens.

Na avaliação do vereador Paulo Eduardo Gomes, o valor apresentado para a desapropriação, na mensagem Executiva, “está no padrão do mercado” para a área.

– Estamos dando uma autorização legislativa para que o negócio seja feito. Só lamento que a mesma capacidade e agilidade para se produzir um laudo que embasou os valores da desapropriação não se aplique, por exemplo, para o edifício da Caixa Econômica, desapropriado no governo Rodrigo Neves. É a diferença entre a força de um proprietário poderoso e outros vários pequenos proprietários.

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