14 de dezembro

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Cuidado na hora de abastecer o carro, você pode estar sendo enganado

Por redação
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Operação do Procon para verificar qualidade da gasolina e fraudes contra o consumidor multou cinco postos no Rio, em Niterói e São Gonçalo
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Fiscalização realizada em conjunto com Agência Nacional do Petróleo encontrou gasolina adulterada e bombas irregulares. Foto: Procon

A fiscalização era de rotina, mas o que o Procon e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) encontraram nos 24 postos de combustíveis verificados no Rio, em Niterói, São Gonçalo e municípios da Baixada Fluminense nos últimos dias ( 17 e 18) deixa o consumidor preocupado: produtos vencidos, bombas descalibradas e problemas de qualidade no combustível. Em um deles, enquanto o correto é a mistura de no máximo 27% de etanol anidro na gasolina, os fiscais encontraram 45%, quase o dobro do que é permitido.

A operação tinha como objetivo averiguar a qualidade dos combustíveis, aferir se a quantidade abastecida era a mesma que entrava no tanque do consumidor e verificar a validade e regularidade dos produtos, como os óleos lubrificantes. Além disso, também foi fiscalizado se os postos tinham as documentações necessárias para o exercício legal da sua atividade comercial, como a autorização de posto revendedor concedida pela ANP, a licença ambiental, o alvará do corpo de bombeiros e os demais documentos obrigatórios. Ao todo foram autuados cinco postos, além de 13 bicos e dois tanques foram lacrados por problemas na quantidade ou qualidade do combustível.

 

A operação do Procon e da ANP. Foto: Procon

O presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, ressalta a importância dessas operações para garantir a segurança do consumidor na hora de abastecer o seu veículo.

– Essas fiscalizações são muito importantes para coibir irregularidades e evitar prejuízos aos consumidores. As fraudes de qualidade, por exemplo, podem gerar problemas mecânicos nos veículos e causar prejuízos materiais, a fraude de quantidade, ludibria o consumidor, que paga a mais por um combustível que, na realidade, não foi adquirido. Além daqueles postos que não possuem autorização da ANP, ou seja, nesses locais, não se pode garantir, sequer, a procedência do combustível, tão menos, a sua qualidade -, alerta Coelho.

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