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Craque do Real Madrid, Vinícius Jr promove projeto social na escola em que estudou, em São Gonçalo

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Instituto Vini Jr mistura tecnologia e futebol e lança aplicativo na escola Paulo Reglus Freire
Vinícius JR, que tem projeto social para tornar a educação mais atraente para jovens. Foto- Divulgação:Prefeitura de São Gonçalo
Vinícius JR, que tem projeto social para tornar a educação mais atraente para jovens. Foto: Divulgação/Prefeitura de São Gonçalo

Tecnologia, esporte e educação. Essa é a proposta do Instituto Vini. Jr, do atacante Vinícius Junior, do Real Madrid, de apenas 20 anos. A EdTech Social é a primeira do Brasil a usar tecnologia aliada ao esporte como ferramenta de mobilização para apoiar os professores da rede pública de ensino no desenvolvimento educacional das crianças e adolescentes.

O projeto está sendo desenvolvido, inicialmente, na Escola Municipal Paulo Reglus Freire, em São Gonçalo, onde o jogador estudou quando morava na cidade. O primeiro produto do Instituto é o aplicativo BASE, que vem sendo desenvolvido e testado há um ano pela equipe do Instituto Vini.Jr, em parceria com o corpo docente da escola.

O jogador do Real Madrid na escola em que estudou, em São Gonçalo. Foto: Divulgação Prefeitura de São Gonçalo

A nova tecnologia usa elementos do futebol para atrair a atenção dos alunos e conta com os mesmos conteúdos que são desenvolvidos na sala de aula, com questões de Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, História e Geografia, seguindo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Inicialmente, o projeto está focado nos primeiros anos do Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano), beneficiando crianças de 6 a 10 anos.

O Instituto Vini.Jr é um sonho antigo da família e do atacante do Real Madrid, mesmo com pouco tempo de carreira profissional. Tanto que o jogador está investindo sozinho na primeira fase dessa nova iniciativa, ainda sem apoio de parceiros ou patrocinadores. A infância difícil na cidade de São Gonçalo nunca saiu da cabeça do jogador.

– É a realização de um grande sonho meu, do meu pai e de todos que acompanharam de perto a nossa luta até aqui. A minha infância em São Gonçalo foi muito difícil, em determinado momento o meu pai precisou se mudar, foi para São Paulo trabalhar para conseguir sustentar a nossa família. Sofremos na pele, sabemos o que as crianças, os jovens e essas famílias precisam porque passamos por isso. Durante muito tempo o meu pai organizava essa ajuda sozinho, fazíamos eventos na comunidade, distribuição de comida e brinquedo. Ajudava, mas não transformava. A proposta agora é outra, mais profunda. Queremos ajudar essas crianças na base, acreditamos muito na importância da educação para mudar esse cenário e nossa equipe vai trabalhar muito com esse objetivo – explica Vinicius Jr., que pretende levar essa tecnologia para outras escolas do Rio de Janeiro e, em seguida, para outros lugares do país.

Vinícius Jr: lembranças da escola. Foto: Divulgação Prefeitura de São Gonçalo

O conteúdo do aplicativo BASE foi todo desenvolvido pela equipe pedagógica do Instituto Vini.Jr, em parceria com diretores e professores da escola Escola Municipal Paulo Reglus Freire, além de outros profissionais da Secretaria de Educação de São Gonçalo. O objetivo é fazer com que as crianças aprendam jogando o mesmo conteúdo que é desenvolvido em sala de aula, e para isso todas as questões seguem as regras da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na primeira fase do app, o jogo foi dividido em três temporadas, como nos torneios de esporte. Cada uma delas tem quatro níveis de competição: Regional, Nacional, Continental e Mundial, além de uma Pré-Temporada; e os torneios têm diferentes números e níveis de questões, que são chamadas de partidas. O modelo é gamificado, oferece moedas, pontos e troféus para ampliar e manter o interesse das crianças.

O projeto vai acontecer inicialmente nas escolas públicas, com ajuda dos professores, que serão incentivados a usarem o app dentro da sala de aula. Segundo o planejamento, o aplicativo estará presente em 10 escolas até janeiro de 2023, atendendo cerca de três mil crianças e 100 professores.

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