Niterói por niterói

Pesquisar
Close this search box.
Publicado

Covid em queda; dengue em alta, no Rio de Janeiro

Por Redação
| aseguirniteroi@gmail.com

COMPARTILHE

Secretaria de Estado de Saúde confirma “aumento significativo” no número de casos prováveis de dengue, mas descarta epidemia, no momento
soltura-de-mosquitos-em-Jurujuba-2
Em Niterói, programa libera mosquitos Aedes aegypti com micro-organismo que reduz o potencial para a transmissão das doenças. Foto: Prefeitura de Niterói

Boletim de Monitoramento de Dados Precoces da Covid-19 da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) apontou, pela quarta edição consecutiva, que os quatro indicadores analisados tiveram pequena oscilação. O período analisado vai de 08 e 21 de outubro, correspondendo às semanas epidemiológicas 41 e 42.

A taxa de positividade em ambos os exames (RT-PCR e Antígeno), realizados na rede pública, mostrou uma tendência de queda, na comparação das últimas duas semanas epidemiológicas. Já na rede privada, RT-PCR manteve estabilidade e o antígeno apresentou uma variação de aumento.

De acordo com a secretaria, o número de atendimentos, tanto para adultos quanto para crianças, nas UPAs da rede estadual de saúde, assim como as solicitações por leitos SRAG, em todas as faixas etárias, também apresentaram redução.

Dengue

Já em relação à dengue, a SES-RJ informou que, apesar de haver um aumento significativo do número de casos prováveis de dengue no estado do Rio de Janeiro em 2023, não há, no momento, epidemia da doença em nenhum dos 92 municípios do estado.

– Há municípios no Noroeste Fluminense e na Baixada Litorânea que estão em situação de alerta, mas não de epidemia. O cenário aponta para um aumento sustentado no número de casos até o verão e podemos até chegar ao ponto de ter surtos localizados em áreas específicas. É importante destacar que não observamos comprometimento da rede de assistência em nenhum município – afirmou Mario Sergio Ribeiro, subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde da SES-RJ, que esclareceu que cabe aos municípios uma eventual decretação de estado de epidemia.

Niterói

Em abril passado, a Prefeitura de Niterói divulgou que, na contramão da maioria dos municípios e da capital do estado, Niterói, apresentou baixos números de casos de dengue, zika e chikungunya, no primeiro trimestre de 2023. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, até aquela data, foram notificados 59 casos de dengue, sendo apenas nove confirmados. Os números mostram uma redução de 98,2% de notificação de casos de dengue na cidade desde 2016, quando os números de casos chegaram a 3.369.

O motivo, segundo a Prefeitura de Niterói, está no projeto de liberação de mosquitos Aedes aegypti (transmissor da dengue) com Wolbachia (um micro-organismo que reduz o potencial para a transmissão das doenças), em parceria com a Fiocruz e o World Mosquito Program (WMP), aliado à organização das políticas públicas de Saúde.

Em 2021, foram notificados 46 casos de dengue e 16 confirmados. Já em 2022, foram 97 casos notificados, sendo 12 confirmados. Não houve registro de óbito em 2021, um óbito em 2022 e, até o momento, nenhum registro neste ano. Além da redução dos casos da doença, desde janeiro deste ano até o momento, foram notificados apenas nove casos de chikungunya e um de zika em Niterói.

Números da dengue no Estado

De acordo com a secretaria estadual de saúde, de janeiro deste ano até o momento, foram registrados, no estado do Rio de Janeiro, 39.369 casos prováveis de dengue. Em 2022, foram 9.926 casos para o período equivalente. Houve aumento do número de casos na capital e em todas as regiões do estado.

As cinco cidades que mais registraram casos neste ano, até o momento, são: Rio de Janeiro (18.134), Campos dos Goytacazes (2.891), Itaperuna (1.989), Angra dos Reis (1.490) e Duque de Caxias (1.221).

COMPARTILHE