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Covid-19: rede privada tem a menor ocupação de UTIs em cinco meses

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Dados se comparam aos registrados antes da terceira onda da pandemia, que teve seu pico em abril
UTIs privadas estão com 25% de ocupação. Foto- Divulgação:Prefeitura de Niterói
UTIs privadas estão com 25% de ocupação. Foto: Divulgação/Prefeitura de Niterói

Dados de ocupação hospitalar em Niterói indicam que a cidade se afasta cada vez mais do pico da terceira onda da pandemia. O boletim divulgado nesta segunda-feira pelo Sindhleste, entidade que representa hospitais particulares, mostra que a ocupação dos leitos de UTI reservados para pacientes Covid é a menor em cinco meses.

Segundo o relatório, as unidades privadas começam a semana com 25% dos leitos de terapia ocupados. A última vez que a rede teve essa taxa de ocupação foi em 27 de fevereiro. Semanas depois, no começo de abril, o índice passaria de 90%.

Já a ocupação dos leitos clínicos está em 19%, percentual um pouco acima do mínimo já registrado até aqui, 15% em 21 de julho, mas que ainda representa estabilidade.

Quanto à rede pública, os dados mais recentes são do último domingo (1) e se encontram na plataforma SIGeo, mantida pela Prefeitura de Niterói. Os gráficos mostram que no fim de semana a ocupação na rede SUS era de 22% nos leitos clínicos, a menor desde março. Nas UTIs, a taxa era de 33%, pouco maior do que os 29% registrados na última semana, mas ainda dentro de um quadro de estabilidade.

Novos casos aumentam

Apesar da baixa ocupação hospitalar, os números da Covid oscilaram na última Semana Epidemiológica, a SE 30: foram registrados 590 novos casos, um número acima do período anterior, quando foram apontados 457 casos, mas sem repetir a escalada de contágio registrada entre março e maio. Na SE 22 foram 921 novas notificações da doença.

Os números aparecem no Painel da Covid da Secretaria estadual de Saúde, divulgados no último sábado (31). No informe, foram informadas 48 mortes no período. O resultado fica abaixo dos 73 óbitos da semana anterior, que interromperam uma sequência de queda nos registros de mortes. Mas nem todos os casos se referem a situações recentes, uma vez que os registros são feitos quando se confirma a doença, e é comum que as notificações sejam feitas algum tempo depois da morte. A Prefeitura de Niterói não informa as datas, assim como deixou de divulgar os boletins diários da doença.

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