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Conheça a história de cinco lindos casarões tombados de Niterói

Por Redação
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Imóveis tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultura (Inepac) guardam memórias da cidade
casa da quina Rogério Marques
Casa da Quina. Foto: Rogério Marques
Antiga capital do Estado do Rio de Janeiro, Niterói respira história. Basta caminhar pelas ruas da cidade, que é possível encontrar prédios antigos cheios de charme, casarões que marcaram época e tantos outros tesouros escondidos entre prédios e estruturas modernas de uma cidade que cresce.
 
O A Seguir: Niterói listou cinco imóveis que são pérolas da arquitetura e ajudam a contar a história da cidade. São todos tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e a gente te conta o porquê.
  • Casa da Quina
Uma das construções mais encantadoras da cidade é a Casa da Quina, datada de 1929 e localizada na Rua Coronel Tamarino, no Gragoatá. É considerado um projeto inovador do arquiteto italiano Antonio Virzi. E não é para menos. Virzi desenhou o imóvel com uma disposição oblíqua em relação ao alinhamento, motivo do apelido da casa, cheia de soluções espaciais inusitadas e criativas, por dentro e por fora. A construção apresenta linhas assimétricas, ambientes diferentes e particularidades. Absolutamente linda e genial.
  • Chalé e Casarão da antiga Western Telegraph
Atual sede da Escola de Arquitetura da UFF, em São Domingos, o Chalé e Casarão da antiga Western Telegraph foi construído em 1888 para alojar os engenheiros da antiga companhia que operava na cidade. O prédio é cohecido pelo estilo romântico, ornamentado com lambrequins rendilhados de madeira e a varanda com estrutura de ferro. Ali também funcionaram o Colégio Icaraí, a Cia Melhoramentos de Niterói, o Serviço de Águas e Esgotos da Prefeitura, além da Escola Fluminense de Engenharia.
Escola de Arquitetura de Urbanismo da UFF. Divulgação
  • Palácio São Domingos
A história do prédio remonta ao começo do século XIX e ele teria pertencido a um negociante de escravos. A construção era composta por um sobrado e uma construção térrea, com oito portões. O imóvel foi adquirido por Dom Pedro I e passou a se chamar Palacete da Praia Grande. Depois de sua morte e com a elevação de Niterói a capital da província, o espaço foi transformado em Tesouraria Geral e a Guarda Policial. Hoje, ali funciona uma agência bancária. Fica na esquina das ruas Marechal Deodoro e Visconde de Uruguai, no Centro.
Palácio São Domingos. Reprodução/Google Street View
  • Casa Notre Rêve
Também no Centro está outro imóvel histórico, de beleza inconfundível. Trata-se do Solar Norival de Freitas, também conhecido como Casa “Notre Rêve” (Nosso Sonho, em francês). É um imóvel eclético localizado na Rua Maestro Felício Toledo 474. Com elementos art noveau de dois pavimentos, ele foi construído em 1921 para servir de residência do advogado e político fluminense Norival de Freitas. Suas características principais são a leve estrutura metálica da varanda e uma escadaria externa. Parcialmente destruído por um incêndio em 1984, o sobrado foi recuperado pela Prefeitura em 1991 e deve ser reformado mais uma vez em 2022. O prédio será sede da Escola de Música Arthur Maia e abrigará um pólo de Economia Criativa do município.
Solar Norival de Freitas ou Casa Notre Rêve. Divulgação
  • Conjunto Arquitetônico do antigo Educandário Paula Cândido
Pouca gente sabe, mas o prédio neoclássico que hoje abriga a 79ªDP (Jurujuba) é cercado de história. Localizado na Avenida Quintino Bocaiúva 115, o casarão foi alugado pelo Governo Imperial em 1851 para acolher marítimos com febre amarela. Em 1853, o imóvel se tornaria o Hospital Marítimo Santa Isabel, em homenagem à Princesa Isabel. Em 1898, ele seria rebatizado de Hospital Paula Cândido e, posteriormente, seria transformado em um Educandário com o mesmo nome, para acolher crianças carentes.
Prédio histórico abriga a 79ªDP (Jurujuba). Divulgação: PCERJ

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