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Confederação Brasileira de Vela celebra bicampeonato de Martine e Kahena

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Dupla fez história ao conquistar dois ouros olímpicos seguidos pela classe 49er FX
Foto- Reprodução Confederação Brasileira de Vela
Foto: Reprodução Confederação Brasileira de Vela

A representante de Niterói, Martine Grael e sua dupla, Kahena Kunze, conquistaram, na madrugada desta terça-feira (3), horário de Brasília, a medalha de ouro na classe 49er FX de vela, e se consagraram bicampeãs olímpicas. Com o resultado, a dupla se torna a primeira, entre homens e mulheres, do Brasil a levar dois ouros olímpicos seguidos na vela. O topo do pódio foi alcançado com um total de 76 pontos perdidos. A medalha de prata ficou com as alemãs Tina Lutz e Sussan Beucke, com 83, e o bronze foi para as holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz, com 88. A Confederação Brasileira de Vela fez uma publicação no perfil de uma rede social celebrando o feito histórico de Martine e Kahena.

Confira o texto na íntegra:

Martine Grael e Kahena Kunze são bicampeãs olímpicas! Vela brasileira soma 19 medalhas na história As brasileiras conquistaram o bicampeonato olímpico da classe 49erFx em Tóquio 2020. A vitória veio após o terceiro lugar na medal race em Enoshima. O resultado garantiu a 19ª medalha da vela para o País nos Jogos Olímpicos.

Elas chegaram à final em segundo lugar empatadas com as holandesas. Com ventos de 9 nós, as duas adotaram uma estratégia de largar perto da comissão e cambar para a direita da raia, deixando as duplas da Argentina e Noruega mais a frente. A partir daí, as atletas administraram a vantagem até cruzar a linha de chegada em terceiro.

”A decisão do primeiro contravento foi fundamental. Quando a gente deu o primeiro cruze, a gente viu que duas das concorrentes estavam atrás da gente. Pelo menos duas estavam garantidas…As vezes temos regatas mais disputadas, mas hoje foi mais tranquila. Depois de uma semana tão dura, foi difícil de acreditar. A ficha está caindo”, disse Kahena Kunze.

”Tinha uma corrente bem marcada na largada. A gente veleja bem sozinha, não gostamos de regata embolada. A Tine deu uma lida na raia antes e o truque foi manter a calma”.

Para manter a tradição, os velejadores, treinadores e staff da Equipe Brasileira de Vela carregaram o barco das meninas – que quebrou o mastro – até a terra. Na Rio 2016, a história foi a mesma.

A história de conquistas de Martine e Kahena teve seu primeiro resultado no Mundial da Juventude de 2009, em Búzios (RJ). As brasileiras ganharam o ouro na classe 420. Depois, a caçula do também bicampeão olímpico Torben Grael e Andrea Grael, optou por correr de 470 com Isabel Swan. Mas com a chegada da 49erFX na Rio 2016, as atletas se juntaram para fazer história na vela mundial.

Foi a oitava medalha de ouro da vela brasileira em Olimpíadas, sendo a modalidade com maior número de primeiros lugares nos Jogos. O País soma ainda três pratas e oito bronzes.

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