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Com gasolina a R$ 7, Niterói tem o combustível mais caro do estado

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Levantamento feito pelo Procon em 51 postos no estado mostra que em nenhum deles o litro do combustível supera o preço cobrado na cidade
Gasolina em Niterói chegou a R$ 6,999 em agosto. Foto de leitor
Gasolina comum vendida por R$ 6,999 em posto de Niterói. Foto de leitor

Niterói tem o litro da gasolina mais caro do Rio de Janeiro, de acordo com levantamento do Procon-RJ. O órgão divulgou uma pesquisa feita em 51 postos de todo o estado. Nenhum deles supera o preço praticado nos estabelecimentos da cidade, mais especificamente em São Francisco, onde já se encontra o litro do combustível por R$ 6,999, ou, arredondando, R$ 7.

A pesquisa do Procon foi feita de 13 a 18 de agosto. Entre os 51 postos avaliados, o valor máximo, R$ 6,90, foi encontrado em três estabelecimentos cariocas: dois localizados na Lagoa e um em São Conrado. A equipe chegou a pesquisar preços em Niterói, mas em postos mais “baratos”, onde o litro da gasolina comum variou entre R$ 6,60 e R$ 6,75.

Além da capital e da Região Metropolitana, o Procon também percorreu postos das regiões Serrana, dos Lagos, Sul Fluminense e Baixada. Em todo o estado, a gasolina mais barata encontrada pelas equipes custava R$ 6,19 e a mais cara, R$ 6,90.

Operação contra irregularidades

O Procon-RJ realizou a Operação Pé na Estrada nesta terça e quarta-feira (24 e 25/07). A ação foi em conjunto com a Secretaria Estadual de Fazenda, ANP, Polícia Civil (Delegacia de Serviços Delegados) e IPEM para fiscalizar e combater fraudes nos postos de gasolina. Os agentes fiscalizaram 32 postos de combustíveis em 18 municípios.

Ao todo 22 estabelecimentos foram autuados por diversas infrações. Os agentes identificaram ausência de painel com os valores e incidência de impostos, infringindo o decreto da transparência; posto sem bandeira com identidade visual que remete à outro com bandeira; ausência de licença municipal de operação; ausência de livro de reclamações e do código de defesa do consumidor, entre outras irregularidades.

Cerca de 50 l de itens vencidos ou sem especificação foram descartados, entre eles óleo, fluido de freio, aditivo para radiador e também refrigerante.

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