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Campanha de boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compra de votos, manifestações públicas, mesmo que pacíficas, bloqueio de vias, ameaças e atentados são considerados crimes eleitorais. Para preveni-los e garantir a segurança e proteção aos eleitores e servidores da Justiça Eleitoral, nessa reta final de campanha, entra em vigência, nesta segunda-feira (26), a Operação Eleições 2022, sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi).
Trata-se de uma ação conjunta, prevista para ser realizada durante o primeiro turno das eleições gerais de 2022, que será acompanhada, em tempo real, por representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das polícias Civis e Militares, da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Corpo de Bombeiro Militares, Ministério da Defesa, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das secretarias de Segurança Pública e Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
– O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro trabalha para que as eleições ocorram em clima de segurança e tranquilidade. Todas as medidas estão sendo tomadas para a proteção e segurança de eleitoras, eleitores, candidatas, candidatos, servidoras, servidores, magistradas, magistrados, mesárias, mesários e demais colaboradores da Justiça Eleitoral. Niterói e os demais municípios do estado do Rio de Janeiro terão eleições limpas e em segurança – afirmou o juiz auxiliar da Vice-Presidência e Corregedoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, Rudi Baldi.
No próximo domingo, dia 2 de outubro, data do primeiro turno das eleições, as forças de segurança pública atuarão – nos 26 estados e no Distrito Federal – em cartórios eleitorais, locais de votação e de apuração dos votos, vias públicas e estações de transporte.
De acordo com o Ministério da Justiça, nas eleições municipais de 2020, foram presas 2,7 mil pessoas. As principais ocorrências foram relacionadas a apreensões, com destaque para material de campanha.
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Com Agência Brasil
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