No próximo fim de semana, dias 28 e 29 de janeiro, Nando Reis, Geraldo Azevedo, Fernanda Abreu, Frejat e Cláudio Zoli se apresentam em Niterói. Gratuitamente. Ver todos os shows não será possível porque alguns serão realizados no mesmo dia e horário, em lugares diferentes.

Ainda faz parte da programação cultural da cidade, o tradicional Choro na Rua. Fora dos shows de música, peças de teatro para crianças e adolescentes, além de apresentações de dança também são atrações, em Niterói.

Confira:

Sábado, 28

• Pinóquio – Um sonho de circo

A história do menino de madeira mais querido das literatura chega na Sala Nelson Pereira dos Santos. O espetáculo “Pinóquio – O Circo dos Sonhos” leva para o palco as aventuras desse personagem ao som de músicas inéditas. Sábado, dia 28 de janeiro, os pequenos de Niterói vão poder se divertir com um dos clássicos infantis.

No espetáculo “Pinóquio – O Circo dos Sonhos”, a trama acompanha Pinóquio e seus amigos numa aventura para salvar o Circo dos Sonhos. Junto do pequeno menino de madeira, personagens como o Grilo Falante e a Fada Azul se juntam para impedir o Senhor João Honesto de comprar o circo falido. Será que essa turma vai conseguir?

Serviço

Evento: espetáculo “Pinóquio – O Circo dos Sonhos”
Data: Sábado, 28 de janeiro de 2023
Horário: 15h
Ingressos: R$50 (inteira) | R$25 (meia)
Adquira os ingressos no Sympla
Classificação Indicativa: livre

Local: Sala Nelson Pereira dos Santos
End.: Av. Visconde do Rio Branco, 880 – São Domingos, Niterói
15h/ Sala Nelson Pereira dos Santos / R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) / Link de vendas pelo Sympla

• Cláudio Zoli

Dono de uma voz rouca e com sua guitarra afiada, Cláudio Zoli já tem mais de 14 álbuns lançados e coleciona várias experiências musicais, tendo colaborado com Cassiano e Tim Maia, músicos que o cantor considera como seus gurus.

Nascido em São Gonçalo, fundou a banda Brylho em 1983 e, desde então, ganhou notoriedade nacional e teve sua obra sendo destaque em diversas trilhas de novelas e filmes, emplacando sucessos nas pistas de dança como “À Francesa”, “Noite do Prazer” e “Cada um, Cada Um” (A Namoradeira), hits que apresenta no show gratuito no Teatro Popular, em Niterói, em homenagem aos seus 40 anos de carreira dedicados a soul music.

– O repertório passeia por toda minha discografia enraizada no soul music brasileira. Minha identidade musical traz a escola do mestre Cassiano que nos deixou recentemente e por isso fiz questão também de homenageá-lo – comenta Zoli.

Suas composições deixaram marca no cenário musical brasileiro, muitas delas foram gravadas por gigantes da indústria como Tim Maia (Pista Vazia), Marina Lima (À Francesa), Elba Ramalho (Felicidade Urgente), Cassiano (Meu sonho), Wilson Simoninha (Flor do Futuro), Pedro Mariano (Livre pra Viver), entre outros.

Serviço

Cláudio Zoli

Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer – R. Jorn. Rogério Coelho Neto, s/n, no Centro

Data: 28 de Janeiro, 20h

Grátis.  Os ingressos devem ser retirados por intermédio do site Sympla

• Nando Reis

Sete meses após se apresentar em São Francisco, Nando Reis está de volta a Niterói para outra apresentação gratuita. Desta vez, como parte da programação do ID:Rio Festival. No repertório, é possível esperar sucessos como “Só Posso Dizer”, “Luiz dos Olhos” e “Relicário”.

Serviço

Nando Reis

Espaço Cantareira – Rua Alexandre Moura 2a, São Domingos

Sábado, dia 28 de janeiro, 21h

Grátis – sujeito à lotação de acordo com a capacidade do local

• Geraldo Azevedo

Dois meses depois de ter se apresentado em Niterói, ao lado de Chico César, Geraldo Azevedo volta a se apresentar na cidade. Dessa vez, o show será na praça do Rádio Amador, em São Francisco, às 21.

• À Margem – com apresentação também no domingo (29)

O espetáculo de dança “À Margem” se apresenta como um entrecruzamento dos discursos individuais de cada um dos artistas negros em cena. São três homens, cada um advindo de uma estética artística diferente: Tiago Oliveira – da dança contemporânea ou Alex Pitt – dança break; Bruno Duarte – das danças urbanas [o Krump] e Jhonatta Vicente – que atua como DJ em performances
sonoras e visualidades.

O enredo está munido de memórias, depoimentos musicais, corporais e experiências individuais que foram trazidas por cada um dos artistas e analisados em grupo. O espetáculo fala sobre discussões que apresentam as tensões raciais das quais enfrentaram em suas vidas, entendendo quais as possíveis intersecções em suas trajetórias – que ecoaram e se tornaram presentes em seus fazeres. O relato artístico de cada um serve como um convite para que o espectador vivencie uma nova perspectiva poética através do atravessamento provocado pela junção dessas artes.

Foram experenciadas maneiras de compor essa tríade sob a supervisão de Fabiana Nunes, que assina a direção de dramaturgia. Através de cenas cotidianas, os relatos apresentam o caminho afrodiaspórico desses artistas que, ironicamente, se confunde com a realidade diária de qualquer outro corpo negro. Sem a pretensão de apagar o passado, o espetáculo busca provocar nos espectadores uma reflexão sobre os preconceitos do presente, visando modificar o futuro.

O questionamento que circunda a obra é: Como esses corpos negros, independente do caminho que cada um passou, são recebidos e aonde chegam? Trajetórias encharcadas de lembranças que vão se atravessando e provocando novas experiências e descobertas no desencadeamento da trama, permitindo o público associá-la a um “work in progress”.

O título “À Margem” traz uma crítica sobre o espaço geralmente destinado às pessoas negras – “apartadas, separadas, deixadas de lado, marginalizadas.”. Porém, nessa história os protagonistas expressam suas memórias e emoções através da dança contemporânea, música e narrativa potente. Uma força provocativa e ancestral somada à criatividade do bailarino e coreógrafo
negro Tiago Oliveira, idealizador do projeto artístico.

“À Margem” está concorrendo ao II Prêmio CesgranRio de Dança nas categorias “melhor espetáculo” e “melhor bailarino – Bruno Duarte”.

Serviço:
À Margem
Dança
Dias: 28 e 29 de janeiro (sábado e domingo), respectivamente às 20h e 19h
Local: Teatro da UFF – Rua Miguel de Frias, nº 9, Icaraí.

Ingressos: Preços: R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

• Bolofofos – com apresentação também no domingo (29)

Que pessoa nunca escutou o famoso refrão “Pão Pão Pão Pão Pão de queijo, isso é tudo que eu desejo…”? Os “Bolofofos” voltam à Sala Nelson Pereira dos Santos, neste final de semana para colocar a criançada para dançar.

Com mais de 2 bilhões de views na internet, Bolofofos conquista fãs de todas as idades com uma fórmula simples: músicas alto-astral e inclusivas. Com ritmos da cultura, o grupo canta, de maneira bem-humorada, situações e emoções do dia a dia.

As personagens Bunny – a coelhinha, Rick – o leãozinho, Sophie – a gatinha, Pow – o polvinho e Pipi – o bebê corujinha apresentam as principais músicas do canal do Youtube do grupo. Em “Bolofofos – Live Show”, pensado para a família toda, o público irá curtir, além do já mencionado “Funk do Pão de Queijo”, hits como “Domingo Abacaxi Flamingo” e o “Rock da Melancia”.

Serviço
Bolofofos
Data: 28 e 29 de janeiro, às 11h
Ingressos: R$80 (inteira), R$40 (meia)
Local: Sala Nelson Pereira dos Santos –  Av. Visconde do Rio Branco, 880, em São Domingos, Niterói

• Meninos e Meninas – O Musical – com apresentação também no domingo (29)

Em “Meninos e Meninas – O Musical”, os jovens ‘rasgam o verbo’ e falam desde assuntos corriqueiros até os mais polêmicos como bullying, descobertas sobre a sexualidade, bulimia, amor, beijos e skates embalados em coreografias de tirar o fôlego. O texto, de Afra Gomes e Leandro Goulart, ainda mistura momentos de dança e música.

A primeira versão do espetáculo se tornou um fenômeno entre o público jovem. Ao longo de quatro anos, a peça foi assistida por 1 milhão de espectadores e, em 2016, recebeu o “Prêmio Jovem Brasileiro” de Melhor Espetáculo Jovem. Com o slogan “Eles vão contar tudo!”, “Meninos e Meninas” é, agora, o primeiro musical brasileiro jovem totalmente original, de grande porte.

A peça foi escrita e é dirigida por Afra Gomes e Leonardo Goulart enquanto as coreografias ficaram por conta de Marcio Vieira. Além disso, o espetáculo conta com performances de canto ao vivo de um elenco de peso, como atores e cantores conhecidos do público da internet e dos televisivos “The Voice” (Globo) e “Canta Comigo” (SBT).

Serviço

Meninos e Meninas – O Musical
Local: Sala Nelson Pereira dos Santos – Av. Visconde do Rio Branco, 880, em São Domingos

Data: dias 28 e 29, às 20h

Ingressos entre R$35 e R$70

Domingo, 29

• Choro na Rua

Neste domingo, a partir das 16h, a tradicional roda de música se apresenta no Polo Gastronômico do Jardim Icaraí com clássicos do chorinho e do samba, tendo como convidado o cantor e compositor Marcus Lima.

Como acontece tradicionalmente, a saideira fica por conta da Sinfônica Ambulante.

O Polo Gastronômico do Jardim Icaraí fica na rua Leandro Mota.

• Bossa Nova

Nara Leão, ícone da Bossa Nova e da música brasileira, foi uma mulher à frente do seu tempo. Com músicas e momentos importantes da vida da artista, o espetáculo “Nara – A menina disse coisas” homenageia a “musa da Bossa Nova” no Teatro Popular Oscar Niemeyer.

Com texto de Hugo Sukman e Marcos França, a peça aborda momentos marcantes da vida de Nara, entremeando-os com mais de 15 canções, todas significativas do seu repertório. O ponto de partida é um show de Carlos Lyra, em idos dos anos 80, quando o cantor é surpreendido pela presença de Nara na platéia. Ela sobe ao palco e, na hora de cantar, tem um dos seus lapsos de memória, cada vez mais comuns. Essa característica é o artifício para a primeira das muitas mudanças de tempo na trama. E a vida da cantora começa a ser esmiuçada, sem, contudo, seguir uma ordem cronológica.

Entre as passagens, sua emancipação aos 16 anos (seu pai defendia a independência feminina), seu encontro com Ronaldo Bôscoli, com quem romperia relações em seguida (e, consequentemente, com a Bossa Nova), a descoberta do aneurisma, sua aproximação do samba de morro, das canções de protesto, da Tropicália e o exílio na França, de onde, volta apaziguada com a Bossa Nova e com outros clássicos do cancioneiro brasileiro, os quais visitaria já consagrada.

Aline Carrocino é quem dá vida à Nara no palco do Teatro Popular. Como material para o desenvolvimento da personagem, os diretores e a atores se basearam em registros feitos pela cantora ao longo de sua vida. Além disso, outra fonte importante para a peça foi o texto “Apelo: Não deixe que prendam Nara Leão”, escrito por Carlos Drummond de Andrade para a cantora – e do qual os autores tiraram o título para o musical. Drummond é, aliás, um dos muitos personagens interpretados por Marcos França, que dá voz também ao pai de Nara e a nomes como Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli, entre outros tantos.

E as dualidades enfrentadas por Nara estão todas ali. Talvez a principal delas seja entre a figura humana e a persona artística. “Não sou musa de nada!”, declara num dado momento. E em se tratando de um musical, as canções são peças-chave. O roteiro inclui temas como “Primavera” (Lyra e Vinicius), “Carcará” (João do Vale, do emblemático show “Opinião”), “Se é tarde me perdoa” (Lyra e Bôscoli) e canções daquele que foi o compositor mais presente no repertório da intérprete: Chico Buarque. São músicas como “João e Maria”, “Soneto”, “História de uma gata” (do musical “Os saltimbancos”, apresentado no hoje extinto Canecão) e, claro, “A banda”, a primeira das muitas canções que gravaria do autor. O compacto com essa música vendeu 50 mil cópias – feito que desbancou Frank Sinatra na época.

Sobre Aline Carrocino

É atriz, cantora, bailarina e produtora, tendo atuado em importantes musicais, tanto para o público adulto quanto para o infantil. Dentre as produções em que atuou estão “Noel, feitiço da Vila”, “Muita mulher para pouco musical”, “Novelas, o musical”, “Todo vagabundo tem seu dia de glória”, “Luiz e Nazinha” e “Bituca para crianças”, que apresenta aos pequenos as obras de Luiz Gonzaga e Milton Nascimento, respectivamente. Pelo primeiro ganhou o prêmio de Melhor Atriz do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude.

Sobre Marcos França

É ator, diretor e dramaturgo. É um dos criadores do Núcleo Informal de Teatro, dedicado à pesquisa de nomes da música brasileira e, com o qual, desenvolveu os musicais “Antonio Maria – Noite é uma criança” (2004), “Ai, que saudades do Lago” (2006) e “Aquarela do Ary” (2007/2008). Criou e atuou nos projetos “Na rotina dos bares” (2012), com direção de Ana Paula Abreu, e “Chabadabada” (2015), com texto de Xico Sá, músicas de Wando e a direção de Thelmo Fernandes.

Serviço

Evento: espetáculo “Nara – A menina disse coisas”
Data: Domingo, 29 de janeiro, às 19h
Ingressos: R$20 (inteira) | R$10 (meia)
Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer – R. Jorn. Rogério Coelho Neto, s/n, no Centro

• Fernanda Abreu

A apresentação da cantora Fernanda Abreu encerra a programação do ID:Rio Festival.

Serviço

Fernanda Abreu

Espaço Cantareira – Rua Alexandre Moura 2a, São Domingos

Domingo, 29 de janeiro, 21h

Grátis – sujeito à lotação de acordo com a capacidade do local

• Frejat

O guitarrista Frejat, ex-Barão Vermelho, faz apresentação gratuita na praça do Rádio Amador, às 21h, em São Francisco. No repertório, sucessos como “Bete balanço”, “Pro dia nascer feliz”, “Amor pra recomeçar”, “Exagerado” e “Puro êxtase”. A abertura será com a banda Bloody Mary, às 20h.