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Mais dois casos de pacientes com a subvariante Ômicron EG.5 foram confirmados na cidade do Rio de Janeiro. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ).
Os casos foram notificados na última quinta-feira (31). Tratam-se de uma paciente do sexo feminino, de 34 anos, e um bebê do sexo masculino, de 1 ano de idade. Os pacientes são da mesma família e tiveram início dos sintomas na segunda semana de agosto.
De acordo com a SES-RJ, ambos apresentam quadro clínico estável. As amostras coletadas foram analisadas pelo Laboratório de Virologia Molecular/UFRJ. Com as confirmações, são três casos identificados da subvariante na capital.
“A SES-RJ reforça a recomendação para que todas as pessoas que ainda não tomaram a dose da vacina bivalente contra a Covid-19 procurem os postos de saúde. Comunica ainda que todas as unidades de saúde do estado estão abastecidas com a vacina bivalente”, informou a Secretaria por intermédio de nota.
O primeiro caso da subvariante, que está sendo chamada de Éris, foi notificado ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (CIEVS/SES-RJ) na noite de terça-feira (29), após confirmação feita pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais (LVRE) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O caso, identificado em um residente da cidade do Rio de Janeiro, foi investigado pela equipe do CIEVS-Rio, da Secretaria Municipal de Saúde da capital.
Desde 2021, a SES-RJ mantém a rotina de envio de amostras para a Vigilância Genômica do estado, a fim de monitorar a doença e as variantes responsáveis pela contaminação.
Em relação a esse primeiro caso – um paciente do sexo masculino, de 46 anos de idade, que apresentou sintomas leves, manteve isolamento domiciliar e não apresenta mais sintomas – a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou que a pessoa não havia tomado a dose de reforço com a vacina bivalente contra Covid-19.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a linhagem EG.5 como uma “variante de interesse”, devido à uma mutação encontrada na proteína Spike e ao rápido aumento de casos em países da Europa, nos Estados Unidos e na China. No entanto, as evidências disponíveis no momento não sugerem que a EG.5 apresente riscos adicionais à saúde pública em relação às outras linhagens descendentes da Ômicron.
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