13 de junho

Niterói por niterói

Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
Publicado

Casos de Síndrome Respiratória dobram e Fiocruz põem Rio em alerta

Por redação
| aseguirniteroi@gmail.com

COMPARTILHE

Veja quais os vírus mais frequentes: Influenza A; influenza B; Sincilial Respiratório; rinovírus; e Covid-19
Hospital Oceânico de Niterói
Casos aumentaram 91% em relação aos últimos ano e levaram a internações e mortes. Foto: arquivo

Alerta, no estado do Rio, para as hospitalizações provocadas por Influenza A e pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). O último boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (11), chama atenção para o fato de que este ano, até o momento, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) no país registra um aumento atípico, de 91% maior do que o observado nos dois últimos anos, causando aumento das hospitalizações. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 23, de 1º a 7 de junho

A pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, Tatiana Portella destaca que a influenza A tem causado o maior número de casos de SRAG no país, afetando todas as faixas etárias, mas com maior impacto nos idosos. Além disso, o VSR também tem contribuído para a alta de casos de SRAG no país, sendo este a principal causa de hospitalização de crianças pequenas. “Por isso, a gente reforça a importância da vacinação contra a gripe. Essa é a principal forma de prevenir casos graves e óbitos da doença.”

Rio em alerta

A análise indica que 21 das 27 unidades federativas apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo. São essas: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

O alerta se repete em relação à cidade do Rio. Tanto nos casos de  SRAG em crianças de 2 até 4 anos , quanto em relação aos idosos, com taxas de incidência aumentando. Com o agravante que, na cidade, a doença também cresce na população de jovens e adultos, os grupos menos suscetíveis ao contágio.

Os vírus mais perigosos

Em 2025, já foram notificados 93.779 casos de SRAG, sendo 47.343 (50,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 32.264 (34,4%) negativos, e ao menos 7.893 (8,4%) aguardando resultado laboratorial. Entre os casos positivos do ano corrente, 24,5% são influenza A; 1,1% são influenza B; 45,1% são VSR; 22,3% são rinovírus; e 9,9% são Sars-CoV-2 (Covid-19).

Influenza mata

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 40% para influenza A; 0,8% para influenza B; 45,5% para vírus sincicial respiratório; 16,6% para rinovírus; e 1,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos nesse mesmo período foi de 75,4% para influenza A; 1% para influenza B; 12,5% para VSR; 8,7% para rinovírus; e 4,4% de Sars-CoV-2 (Covid-19).

COMPARTILHE