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Carnavalesco Max Lopes morre em Maricá

Por Redação
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Morador de Niterói, ele tinha 74 anos e morreu vítima de câncer. Conhecido como Mago das Cores, fez vários carnavais da Unidos do Viradouro
max lopes
Max Lopes no Sambódromo, em 2010, pela Imperatriz Leopoldinense. Foto: Ricardo Almeida/reprodução Wilipédia.

O carnavalesco Max Lopes, primeiro campeão do Sambódromo do Rio de Janeiro, morreu na noite de sábado (23) aos 74 anos. O velório será nesta terça-feira (26), no cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, em cerimônia aberta ao público. O corpo será cremado.

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Ele deu entrada no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, em Maricá, no dia 24 de agosto com um quadro de instabilidade hemodinâmica e insuficiência renal aguda, em decorrência de um câncer de próstata avançado. No dia 26, seu quadro evoluiu para uma insuficiência múltipla dos órgãos, que o levou a óbito.

-Recebi com profunda tristeza a notícia do falecimento de Max Lopes. O Carnaval do Brasil fica mais triste sem a alegria e o talento dele. É uma grande perda para o carnaval, a cultura e a arte carioca. Ele ajudou a fazer do Carnaval brasileiro uma das mais belas festas do mundo.  Aqui em Niterói também fez história com alguns dos enredos mais lindos que a Viradouro já montou. Minha solidariedade e carinho aos familiares e amigos – disse o prefeito Axel Grael, por intermédio de nota.

Conhecido como o Mago das Cores, Max era morador de Niterói e foi campeão do carnaval em 1984, o primeiro realizado no Sambódromo do Rio, pela Mangueira, com o enredo “Yes, Nós temos Braguinha”. Em 1989 foi campeão pela Imperatriz Leopoldinense – com um dos maiores clássicos do carnaval carioca, o enredo “Liberdade! Liberdade! Abra as Asas sobre nós!”.

Assinou alguns dos desfiles da mais conhecida escola de samba de Niterói, a Unidos do Viradouro. Um deles foi em 1990, quando a agremiação foi campeã no Grupo de Acesso e subiu para o Grupo Especial do Carnaval do Rio. Continuou à frente da Viradouro até 1993. Foi o carnavalesco da escola também nos anos de 2013 e 2016. É o criador do enredo “Bravo, Bravíssimo – Dercy Gonçalves, o retrato de um povo” e “O Alabê de Jerusalém – A Saga de Ogundana”, dois dos enredos mais marcantes da escola na Sapucaí.

Em Niterói, Max Lopes também foi carnavalesco da Acadêmicos do Cubango, em 1988. Seu último trabalho foi na escola de samba carioca Santa Cruz, pela Série A, em 2018.

A Viradouro se manifestou sobre a morte do carnavalesco, pelas suas redes sociais:

“A Viradouro lamenta profundamente o falecimento do carnavalesco Max Lopes. Max teve três passagens pela Viradouro, desenvolvendo os Carnavais de 1990, 1991, 1992, 1993, 2013 e 2016. Fica o legado de um artista único do nosso Carnaval. Descanse em paz!”

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