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Canal de São Lourenço: Desassoreamento começou a ser feito por duas dragas

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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Juntos, os equipamentos têm 8.500 m3 de capacidade de cisterna. O material é descartado a 16 milhas náuticas de Niterói
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Dragas vão aumentar de 7m para 11m a profundidade do canal. Fotos: DTA

No último dia 9 de agosto, a draga Hopper Westford chegou em Niterói. Desde então, o equipamento reforça os trabalhos iniciados pela draga Hopper Kenford, em 16 de julho. Juntas, dão a largada na realização de um antigo sonho do município, que é a dragagem do Canal de São Lourenço.

Ao todo, serão dragados 1,6 milhão m3.

O desassoreamento do trecho da Baía de Guanabara acontece entre a Ilha da Conceição e a Ponte Rio-Niterói . O objetivo é aumentar de 7m para 11m a profundidade (calado)  do canal para permitir uma melhor função operacional dos estaleiros. A obra tem como objetivo ampliar o acesso da infraestrutura aquaviária ao Complexo Industrial e Portuário de Niterói. Dessa forma, a Prefeitura pretende revitalizar o segmento voltado para a Economia do Mar.

Cabe aos equipamentos fazer o transporte  da mistura succionada de água e sedimentos até o bota-fora oceânico desse material, uma operação que será repetida até que seja atingia a profundidade do projeto.

Ponto F: Ipanema e Leblon estão no canto superior esquerdo do mapa.

Juntas, as dragas têm 8.500 m3 de capacidade de cisterna. Para o descarte do material, os equipamentos se deslocam até o Ponto F – trecho da região oceânica licenciada para o descarte de materiais de dragagem, a cerca de 16 milhas náuticas do acesso ao Porto de Niterói.

Ao todo, serão dragados 1,6 milhão m3, sendo 1,3 milhão m3 de sedimentos não contaminados e 300 mil m3 de sedimentos contaminados, previstos para serem dispostos em terra e tratados.

 

– O trabalho caminha muito bem, dentro do que foi previsto nos projetos de engenharia e com uma dinâmica de equipamentos importante, com duas modernas dragas hopper e vários equipamentos de apoio, para atender da melhor forma ao cronograma e a complexidade técnica dessa obra – afirmou o presidente da DTA, João Acácio Gomes de Oliveira Neto.

A empresa, com sede em São Paulo, lidera com participação de 57%, o Consórcio Fluminense. Formado também pela SK Infraestrutura, de Curitiba (PR), o consórcio foi o vencedor da licitação para a realização da obra, com previsão de 15 meses de duração. Representa investimentos de R$ 137 milhões da prefeitura de Niterói e R$ 20 milhões da Companhia Docas do Rio de Janeiro.

A obra está prevista para ser concluída em 15 meses. Foto: arquivo A Seguir Niterói

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