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O projeto “O Caminho do Sentir”, que teve início com a exposição sensorial “Por trás da ponte”, no Museu de Arte Contemporânea (MAC), encerrou o seu circuito com atividades no pátio do MAC. As idealizadoras do projeto, as publicitárias Val Martins e Mari Hosannah, da Agência Aflora, contam que se conheceram na busca por experimentar novas vivências e sensações. Neste sábado (19), elas promoveram o último ato no pátio do MAC com diversas atividades, entre elas, meditação, dança circular, aula experimental de tecido, entre outras. Ao final, foi realizada uma apresentação do cantor Davi Canella, que cantou as sete músicas que inspiraram o circuito. A entrada foi franca e aberta ao público.
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“O Caminho do Sentir” passou por três centros culturais de importância em Niterói. O ponto de partida foi “Por trás da ponte”, uma exposição no MAC que narrou sete fotos, com sete alunos de tecido acrobático de perfis diferentes. Na sequência, foi a vez da Ocupação Aflora, no Reserva Cultural, que contou sete rodas de conversa sobre temas variados. Depois foi realizado o espetáculo de tecido acrobático, “Voar pra dentro de si”, com duas sessões, no Theatro Municipal.
A exposição do MAC
A mostra, que foi inaugurada no MAC no dia 8 de outubro, ficou em cartaz até o último domingo, dia 20 de novembro. A exposição tinha como objetivo narrar em sete fotos, com sete alunos de perfis diferentes, sete músicas, sete mensagens e sete cores, um circuito sensorial. A exposição exibiu posturas e figuras que não são extremamente acrobáticas e difíceis. O intuito era passar a sensação de que as pessoas podem praticar o tecido e estimular a fazer algo diferente, a se provocarem.
Já na área externa do museu, foi realizada outra intervenção. O pátio do museu foi pintado com as sete cores e, uma vez por semana, acompanhando a cor e a mensagem daquele período, foi promovida uma experiência.
A Ocupação Aflora
A Ocupação Aflora foi realizada no Reserva Cultural no dia 23 de outubro. A apresentação ficou por conta da atriz, cantora e apresentadora Babi Xavier, e o encontro contou com sete histórias: “Quando você se permite ser?”, com Luiza Perin (canoa e expedição); “Quando você se permite sentir?”, com Pedro Gerolimich (cultura e criatividade); “Como você se apresenta pro mundo?”, com Pedro Cruz (diversidade e impacto); “Quanto você se permite amar?”, com Ana Caroli na dos Santos (neurociência); “Como você se expressa pro mundo?”, com Babi Xavier (comunicação e psicologia); “Como você vê o mundo?”, com Adriana Hack (comportamento humano); e “Quanto você se entrega pro mundo?”, com José Maria Neto Gomes (astrologia).
Ao fim da Ocupação, uma confraternização. A área externa do Reserva Cultural foi ocupada por muita música, comida e bebida, com o combo Sensorial Aflora: sanduíche exclusivo, batata com molho exclusivo e bebida de brinde, assinados pelo Drop Burger. A bebida foi grátis e estava disponível para o público presente: chopp, refrigerante, suco de limão ou laranja.
No meio do caminho, o Theatro Municipal
O penúltimo ato foi no Theatro Municipal, onde as sete provocações ganharam vida pela arte dos alunos do Fantástico Mundo no espetáculo “Voar para dentro de si”. As apresentações de tecido acrobático foram realizadas nos dias 4 e 5 de novembro. As coreografias do espetáculo, dividido em 7 atos, foram criadas com base nos movimentos que os alunos aprendem durante as aulas de tecido acrobático na praia da Boa Viagem. De acordo com Val Martins, fundadora do Fantástico Mundo e diretora artística do espetáculo, pouco importa o tempo de experiência com o tecido acrobático. O intuito é democratizar a prática do tecido, despertando vocações.
Responsável pela Aflora, Mari Hosannah, que além de publicitária é especialista em responsabilidade social pela UFRJ, diz que sentiu necessidade de se aproximar das suas próprias convicções. Ela fala do significado que as cores emprestam e os simbolismos que elas carregam:
– Essas experiências são frutos do que a gente viveu e topou sentir. Então esse caminhar e as 7 cores que pertencem a ele, que nesse projeto são espelhadas nas cores do tecido, foram pensadas para que a gente pudesse criar uma grande roda coletiva. A cor vermelha, por exemplo, representa coragem, o elemento terra. O pátio do MAC vira esse palco em conjunto para que a gente compartilhe nossas vivências e experiências em cursos de forma aberta. Cada semana foi feita uma provocação sobre um tema específico. E algumas atividades foram propostas, como dança circular, instrumentalização, meditação ativa e sonora, envolvendo instrumentos musicais, entre outros – ressalta Mari.
O projeto
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