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Bloqueios de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em vias do Rio de Janeiro – em ação de protesto diante da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições – entraram no segundo dia nesta terça-feira (1º).
Um dos locais com maior retenção é o Trevo de Manilha. Neste ponto específico, manifestantes atearam fogo em pneus e impediram a passagem de veículos tanto na Rio-Magé quanto na Niterói-Manilha.
A Ponte Rio-Niterói também teve um registro de protesto por volta das 17h20 desta segunda-feira (31), mas sem maior repercussão. O ato contou com cerca de 10 manifestantes, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A interdição foi parcial no sentido Niterói e causou uma lentidão acima do normal.
Decisões tanto do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto da Justiça Federal fluminense determinam que polícias impeçam essas interdições. O ministro Alexandre de Moraes ainda estipulou para o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, em caso de descumprimento da ordem, multa de R$ 100 mil por hora e eventual afastamento do cargo.
A PRF informou, em nota encaminhada ao G1, que passou a madrugada “atuando em todos os pontos de interdição”. Alegou, ainda de acordo com a reportagem, que “nossas forças de choque e PRFs especializados em negociação estão agindo conforme protocolo de gerenciamento de crise.”
A PM, por sua vez, afirmou que atuava nesta manhã em pontos de bloqueio em todo o estado. “Em alguns, a Polícia Militar tem conseguido garantir o trânsito em meia pista. Nas rodovias federais, a PM vem trabalhando em apoio à Polícia Rodoviária Federal”
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