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Boa Viagem deve reabrir nos 450 anos de Niterói

Por redação
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Reforma prevê recuperação da capela, do forte e do castelo e custará R$ 5,5 milhões
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Prefeito Axel Grael anuncia que o Município assumirá obras e gestão da Ilha da Boa Viagem

 

Cartão postal da cidade, a Ilha da Boa Viagem está fechada para visitação faz tempo. As razões mudaram, todas as vezes que se passou o cadeado no portão de ferro que dá acesso da ponte à escadaria: impasses com os gestores, deterioração dos prédios ou falta de pessoal para acompanhar as visitas. Mas, agora, a Prefeitura anuncia um plano de reforma e prevê a reabertura para a comemoração dos 450 anos da cidade.

O investimento para recuperação da capela, do forte e do castelo será de R$ 5,5 milhões. Após as intervenções, a ilha será reaberta para visitação, sob responsabilidade do Município por pelo menos 20 anos. A restauração da Ilha da Boa Viagem faz parte do Plano Niterói 450 anos, um conjunto de ações que prevê investimentos de R$ 2 bilhões entre 2022 e 2024. O Prefeito de Niterói, Axel Grael, visitou o local nesta quinta-feira (10) para dar início às obras e destacou a relevância da recuperação de um espaço de grande importância histórica para a cidade.

-A Ilha da Boa Viagem é uma joia e muito presente na paisagem da cidade. Ela tem uma característica especial. Além de um forte que protegia a Baía de Guanabara, tem a Igreja da Boa Viagem. Ela está de costas para a cidade. Os marinheiros, antes de se lançarem ao mar, passavam aqui e eram abençoados. Existe um simbolismo muito importante na ilha. Para Niterói, é fundamental a sua história ligada ao mar. Tudo será restaurado com os cuidados para que a população e os turistas possam visitar a ilha. As obras são mais um passo importante do Plano Niterói 450 anos – afirmou o Prefeito.

A Ilha da Boa Viagem é tombada como patrimônio natural e histórico e fica a 500 metros do Museu de Arte Contemporânea (MAC). A capela da Nossa Senhora da Boa Viagem é do século 18 e o forte foi erguido no fim do século 17. O Município vai realizar as obras de restauração com recursos próprios. O Município levou nove anos para conseguir todas as autorizações dos órgãos de patrimônio, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), para a execução da reforma.

 

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