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A BK Consultoria foi a primeira colocada na licitação, realizada nesta sexta-feira (22), pela Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram). O objetivo da licitação é contratar uma empresa para operar o serviço do transporte aquaviário. A BK Consultoria ficou em primeiro lugar por apresentar o menor preço.
“A Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) informa que a concorrência eletrônica para contratação de empresa especializada para a prestação dos serviços do transporte aquaviário foi iniciada nesta sexta-feira (22). Duas empresas enviaram propostas. A comissão de contratação vai solicitar que a primeira colocada, BK Consultoria, envie a documentação necessária, que ainda precisará ser analisada, seguindo os trâmites da licitação. O critério de julgamento foi o de menor preço global. A pasta informa, ainda, que convocou a CCR Barcas para começar a discutir, na próxima semana, sobre o processo de transição”, informou a Setram para o A Seguir, por intermédio de nota.
A BK Consultoria tem sede em Alphaville, (Barueri, SP) com filial no Centro do Rio de Janeiro. No seu site, a empresa se apresenta como sendo especializada em oferecer soluções em serviços como BPO, Outsourcing e Recrutamento e Seleção. “A qualidade e o valor agregado aos serviços prestados nos permitiram atender em quase 20 anos de mercado grandes empresas nacionais, multinacionais e públicas em diversos setores econômicos e segmentos de negócios”.
A empresa informa, dentre seus serviços, a operação do sistema de travessias litorâneas e linha de navegação sob a jurisdição do Departamento Hidroviário.
Prefeitura de São Paulo, Banco do Brasil e Infraero são algumas empresas citadas como cliente.
O objetivo da Setram é que o serviço de barcas deixe de ser uma concessão e passe para um sistema de prestação direta. Esse modelo foi considerado o mais viável por um estudo feito por técnicos do Coppe/UFRJ, a pedido da própria secretaria de Transportes.
A transição tem previsão de três meses de duração, a partir de fevereiro de 2025, quando termina o atual contrato de concessão com a CCR Barcas.
Por esse modelo, o governo do estado fará um aporte de R$ 130 milhões por ano, no serviço. O operador será remunerado por milha náutica + prêmio de remuneração variável + 5% da bilhetagem. O novo modelo não prevê novas linhas de barcas. Prevê, porém, a implantação da tarifa social, em Charitas, mas não em um “primeiro momento”.
O valor global estimado da contratação do novo operador do sistema aquaviário, para o período de cinco anos, é de R$ 1.949.489.740,80.
O edital da licitação estabelece que o prazo de vigência do contrato poderá ser prorrogado, sucessivamente, até no máximo dez anos.
O cronograma de execução do contrato é composto de duas etapas, cujos prazos de duração somados totalizam 60 meses. A primeira etapa será de transição, com duração máxima de três meses. Terá início concomitante ao da vigência do contrato e término na data correspondente ao último dia de operação atualmente sob a responsabilidade da CCR Barcas.
Logo em seguida, começa a segunda etapa da execução do contrato quando o novo operador assume plenamente o serviço.
Durante a etapa de transição, a gestão, operação e manutenção do transporte aquaviário continuarão sob a responsabilidade integral da atual concessionária.
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