Atletas de Maricá já fora das Olimpíadas

Os arqueiros Ana Luiza Caetano e Marcus D’Almeida não passaram das oitavas de final do tiro com arco, nas Olimpíadas de Paris. Eles formaram a equipe brasileira na modalidade, nos jogos.

No sábado (3), a brasileira encerrou sua participação nos jogos ao ser derrotada pela atleta francesa Lisa Barbelin por 6 a 2.

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Ana Luiza fez a primeira participação em Jogos Olímpicos. Ela iguala o melhor resultado brasileiro na competição ao repetir Ane Marcelle (Rio 2016) e Marcus D’Almeida (Tóquio 2020).

– Estou frustrada. Foi muito perto, todos os sets foram por uma distância muito pequena. Demorei para me adaptar ao vento, mas consegui me ajustar e entrar no clima da prova, mesmo com a torcida contra. Estou feliz com meu jogo, não com o resultado. Fiz um jogo apertado, isso mostra o quanto o Brasil está crescendo e é respeitado no esporte. É um passo – disse ela após a prova.

No domingo (4), o brasileiro também encerrou sua participação nas Olimpíadas de Paris ao ser derrotado pelo sul-coreano Woojin Kim, atual recordista olímpico, por 7 a 1.

– Eu enfrentei um atleta fantástico, que já tem dois ouros só aqui em Paris. Eu estava com uma margem de erro muito pequena, ele fez um 29 e o resto tudo 30. Há dias e dias, mas hoje não era o meu – comentou Marcus D’Almeida  após o confronto, em que viu seu oponente acertar na “mosca” (nota 10) em 11 das 12 flechadas.

Dupla

No jogo em dupla, os atletas brasileiros também não passaram das oitavas de final.

Décimos colocados pela classificatória, Marcus D’Almeida e Ana Luiza Caetano enfrentaram, na sexta-feira (2), Alejandra Valencia e Matias Grande, do México, que ficaram em sétimo pelo ranqueamento. Algozes nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023, os mexicanos novamente levaram a melhor nas oitavas de final, por 5 a 1 (37/36, 36/36 e 37/36).

Nessa modalidade, cada dupla tem oitenta segundos para realizar quatro disparos, de forma alternada entre homens e mulheres, em dois tempos. Primeiro atiram o homem e a mulher de uma equipe, em ordem definida por estratégia própria, depois o da outra, com a sequência se repedindo até cada atleta disparar duas flechas. O cronômetro de cada dupla fica parado até que ela retome a posição de tiro.

Com COB