Niterói por niterói

Pesquisar
Close this search box.
Publicado

As dicas de quem entende de peixe para a compra da Semana Santa em Niterói

Por redação
| aseguirniteroi@gmail.com

COMPARTILHE

Especialista do Instituto da Pesca diz os cuidados que se deve ter na escolha do peixe fresco
FIPERJ
Mercado de São Pedro oferece muitas opções para a Páscoa. Foto: arquivo

Namorado, pargo, linguado, corvina, anchova, robalo, badejo, cherne … As opções de peixe para a Semana Santa são muitas. O estado do Rio produz cerca de 60 mil toneladas de pescado marinho por ano. Mas na hora de escolher o peixe, sempre surge a dúvida: será que está fresco?

A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento,  dá as dicas:  “As brânquias, que são popularmente conhecidas como guelras do peixe, devem estar vermelhas ou rosas, úmidas, com odor natural e suave. Enquanto os olhos devem estar claros, com aspecto de vivos, brilhantes, salientes (convexos), transparentes.”

De acordo com Flávia Calixto, médica veterinária e pesquisadora da Fiperj, a preocupação não se restringe ao peixe fresco. “Quando não encontramos pescado tão fresco, uma opção é o pescado congelado. Busque marcas que possuam selo de inspeção que indiquem que os peixes, crustáceos e moluscos foram processados em unidade de beneficiamento devidamente fiscalizada quanto à sua qualidade. Observem se na embalagem não tem gelo internamente, pois pode indicar problemas no armazenamento”, orienta a especialista.

Para ela, o consumo de peixe deve ser estimulado, pelos benefícios para a saúde. “O ideal é criar o hábito de consumir pelo menos duas vezes por semana, e não só na Semana Santa.” A sardinha, um dos principais recursos pesqueiros do estado, é um peixe rico em ômega 3 e com baixo custo. Outros peixes também são bastante apreciados ou abundantes em diferentes regiões costeiras, tais como corvina, tainha, anchova, xerelete e namorado.

O estado do Rio é um dos maiores produtores do Brasil, em função da diversidade do seu litoral, com suas baías e sistemas lagunares, que sustentam uma elevada produção pesqueira, explorada não apenas pelos pescadores locais, como por embarcações de outros estados.

A psicultura também garante a oferta de pescado: a tilápia é a espécie mais produzida, com uma produção estimada de 3.100 toneladas, representando cerca de 90% do total comercializado. A truta arco-íris é outra espécie que se destaca por ser uma iguaria gastronômica. Em 2022, a produção estimada da truta arco-íris foi de 39,2 toneladas, concentrada na região serrana.

 

COMPARTILHE