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Aos niteroienses que curtem emendar um passeio de barcas com um programa cultural, o A Seguir indica a exposição “LUZ ÆTERNA – Ensaio Sobre o Sol“, que estreia no CCBB, no Centro do Rio, próximo à Praça XV, na próxima quarta-feira, 5 de junho – em cartaz até 12 de agosto -. A curadoria é de Antonio Curti. No total, sete artistas brasileiros, que foram concebidas exclusivamente para as galerias do CCBB.
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Uma boa pedida para quem gosta de experiências sensoriais ao reunir várias instalações que instigam o espectador, a exposição exibe sete obras imersivas que evocam toda a poética do sol por meio de projeções digitais e instalações interativas. Com esses recursos, os participantes são convidados a acompanharem a evolução do sol.
– Elas são diferentes, mas se complementam ao fazerem uma ode à principal estrela do sistema solar. As obras dessa exposição ilustram o que acontece quando o Sol, transformado em luz artificial e eletricidade, é incorporado pela mente de um artista – destaca o curador, que é também fundador da AYA, estúdio paulistano de new media art que coordena a mostra.
Em “Gênesis”, obra imersiva assinada pelo estúdio AYA, fundado
por Felipe Sztutman e Antonio Curti, a história e influência do Sol, desde a sua origem até o seu papel fundamental na geração de eletricidade, é repassada ao público de uma forma lúdica, imersiva e sensorial.
Em uma sala de projeção, os visitantes podem acompanhar a evolução e o poder do Sol, que não apenas deu forma ao universo, mas também continua impactando a vida diária, a tecnologia e a sustentabilidade.
Outro ponto de destaque da exposição é a experiência audiovisual sensorial, “Photosphere”, assinada por Leandro Mendes, que mostra a dinâmica da fotosfera solar, que reúne elementos e dados coletados do universo para elaborar padrões vibrantes e cores efêmeras, em uma tela circular.
A trilha sonora é toda original, baseada nos sons do sistema solar: ao promover a conexão entre luz e som e transmitir a intensa variação de energia solar.
A ideia é proporcionar aos visitantes uma jornada sensorial que contempla a riqueza de significados oferecidos pelo Sol, da essência física ao impacto na vida terrestre.
A mostra já esteve em cartaz no CCBB Brasília, com grande sucesso, e seguirá para o CCBB São Paulo após temporada no Rio. O patrocínio é do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
A linguagem da exposição é democrática e acessível da exposição. Não é preciso ter conhecimento prévio sobre arte contemporânea para compreender as obras. Elas captam a atenção, mesmo em tempos de
tantos estímulos. Qualquer pessoa, de qualquer idade, poderá vivenciá-las. A ideia é que o visitante sai da contemplação e passa para a imersão, se torna parte da experiência.”
Além de celebrar a principal estrela do sistema solar, a exposição provoca reflexões sobre o impacto do Sol na natureza, na sociedade e na sustentabilidade. Embora traga uma mensagem reflexiva, relacionada ao meio ambiente, o tema é abordado de uma forma lúdica e poética.
– Somos bombardeados o tempo todo por notícias negativas. A exposição não tem esse intuito. É um lembrete sobre a importância essencial do Sol para a vida na Terra e como as pessoas podem ver sua beleza em pequenos momentos – ressaltou Antonio Curti.
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