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Armazém São Jorge comemora dez anos com evento open bar em Niterói

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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Bar foi um dos primeiros estabelecimentos da rua Leandro Mota, no Polo Gastronômico do Jardim Icaraí. A festa será no sábado (29)
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A história do Armazém São Jorge se confunde com a história do mercado da cerveja artesanal, em Niterói. Foto: Divulgação

Bar especializado em cerveja artesanal, o Armazém São Jorge, no Jardim Icaraí, festeja, no próximo sábado (29), seus 10 anos. A data será devidamente comemorada com muita cerveja, é claro.

A festa (paga) será um open bar com as 20 torneiras da casa “abertas” para consumo ilimitado, durante o evento, das 12h às 17h. O ingresso também dá direito a um copo e camisa exclusivos do evento. Ao longo do dia, vão rolar brindes e sorteios.

Leia mais: Um beer tour guiado pelo selo Niterói Cervejeiro

No cardápio, marcas que não dão muita pinta em Niterói se juntam a outras que costumam “passear” pelo próprio Armazém, com alguma regularidade.

O tap list será formado com Spartacus, Trilha, Everbrew, Croma, Zalaz, Under Tap, Demonho, Hocus Pocus, Bodebrown, Lagunitas, Blue Moon, Pakas, Quatro Graus, Odin, Old School, Bastards e Oceânica. A Masterpiece é a única cervejaria de Niterói que participará da festa.

Contar a história do Armazém São Jorge é quase como contar a história da evolução do mercado da cerveja artesanal, em Niterói.

O local começou com espírito de armazém, como o nome “entrega”. Foi um dos primeiros estabelecimentos a se instalar na Leandro Mota, quando a rua nem sonhava em se tornar um polo gastronômico. Também foi um dos primeiros, em Niterói, a apostar na cerveja especial.

No começo, cerca de 300 rótulos de cerveja dividiam espaço nas prateleiras com vinho e cachaça. Por lá, era possível comprar uma gama de queijos nobres, frios, conservas e massas. Quem quisesse beber algo e petiscar também era muito bem-vindo.

– Naquela época, a cerveja era principalmente em garrafa e importada. Esse era o perfil da bebida, naquela época. O movimento das cervejas artesanais já chamava atenção no exterior e começava a dar os primeiros passos no Brasil, então, resolvemos apostar nessa novidade – conta Rogério Silva, que ajudou a inaugurar o Armazém.

Nascido e ainda morador de Itaboraí, ele começou como garçon. Virou metre, gerente e sócio. Atualmente, é cabeça e coração do local que administra com a ajuda do filho Victor, um dos nove funcionários da casa.

A chegada das cervejas importadas aos supermercados foi a primeira chacoalhada que o Armazém levou. Mais ou menos na mesma época, começou o boom das cervejas artesanais nacionais. Trocar as garrafas gringas pelo chope brazuca foi o movimento iniciado pelo estabelecimento e os primeiros passos que transformariam o local em um bar.

Logo, Niterói entrou na rota da produção de cerveja artesanal. No Rio de Janeiro e em vários estados, os lançamentos não paravam. O que fez o Armazém?  Se abasteceu com algumas torneiras para seguir trazendo as novidades, em forma de chope, para seus clientes. O movimento seguia bem, obrigada, até que veio a pandemia do Coronavírus.

– Tivemos que nos reinventar com o delivery. Tínhamos zero experiência com esse serviço porque nunca foi nossa prioridade. Durante a pandemia, os pedidos de chope em casa aumentaram muito e, junto, aumentaram os pedidos pelos petiscos. Todos os dias, pensávamos que teríamos que fechar; ninguém sabia o dia de amanhã. Muitos clientes perderam o emprego. Foi um período muito ruim pra todo mundo. Isso que a gente viveu nunca será esquecido – lembra Rogério.

Com a transformação do armazém em bar, o cardápio mudou. O Armazém também foi um dos pioneiros, em Niterói, a oferecer hambúrguer artesanal. No momento, o local ferve nos dias de rodízio de petiscos, segunda e terça-feira. Nos fins de semana, a feijoada (individual ou para duas pessoas) é a estrela da casa.

Rogério não é beer sommelier, mas tem “hora copo” o suficiente para ajudar na escolha do chope ou na melhor harmonização com os itens do cardápio. Já Victor, “um gerente em treinamento” como o próprio Rogério define, já fez sua formação de sommelier de cerveja pelo ICB (Instituto da Cerveja Brasil).

Segundo ele, três estilos não podem faltar na casa, sob pena de muitas reclamações dos clientes: Sour, Dry Stout e a super queridinha New England IPA.

Qual o perfil do segmento, dez anos depois?

– Agora, os chopes começam a dividir as atenções, outra vez, com cervejas importadas e isso é bem curioso. Quem começou no universo das cervejas artesanais nos últimos 5 anos, está se voltando para as importadas, para conhecer os rótulos e estilos clássicos, como forma de ampliar os conhecimentos.

Serviço

Festa de 10 anos Armazém São Jorge

29 de julho, das 12h às 17h. Nesse horário, estará aberto apenas para a festa. A partir das 18h, o bar passa a funcionar normalmente,

Ingresso: R$ 380,00 – open bar com 20 torneiras

Vendas diretamente com Rogério (21.970157180) ou Victor (21.995562335) ou no próprio Armazém que fica na rua Leandro Mota, 8, Jardim Icaraí.

 

 

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