5 de dezembro

Niterói por niterói

Pesquisar
Close this search box.
Publicado

Acadêmicos de Niterói convida o público do Sambódromo para vir para “o lado de cá”

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

COMPARTILHE

Enredo exaltou antigos carnavais da cidade. Agremiação foi a sexta a desfilar pela Série Ouro, no Rio de Janeiro.
Carro abre-alas.
“Orgulho do meu lugar, sob o olhar de Araribóia” foi o carro abre-alas da escola. Fotos: reprodução rede social

Um desfile correto que deve garantir a permanência da agremiação na Série Ouro do Carnaval do Rio de Janeiro. Assim foi a Acadêmicos de Niterói, ex-Sossego, que se apresentou na sexta-feira (17), primeiro dos dois dias de desfiles do principal grupo de acesso à elite das escolas de samba.

Leia mais: Musas e homenagem a mulheres negras brasileiras marcarão desfile da Viradouro no Sambódromo do Rio

A Niterói entrou no Sambódromo quase às 3h de segunda-feira. Antes, a Unidos de Padre Miguel havia empolgado o público que, no começo, recebeu de forma um pouco fria a escola seguinte. Aos poucos, a Acadêmicos começou a conquistar a plateia.

Com o enredo “O Carnaval da Vitória”, a agremiação exaltou Niterói e seus antigos carnavais. O ponto de partida foi a tradicional barca que liga o município ao Rio de Janeiro. A comissão de frente veio com fantasias que remetiam ao movimento das águas da Baía de Guanabara.

 

O samba fazia um convite para que foliões viessem para o “lado de cá” para conhecer o Carnaval da Cidade Sorriso. Quem atravessava a barca era recepcionado por um enorme Arariboia no alto do carro abre-alas intitulado “Orgulho do meu lugar, sob o olhar de Araribóia”

Destaques

 

Ao contrário de todas as outras escolas de samba do Rio de Janeiro, a Acadêmicos de Niterói desfilou com um rei à frente da bateria. O posto foi ocupado pelo maquiador cearense Juarez Souza.

O papel de musa da agremiação coube a Marcela Porto, a caminhoneira conhecida como Mulher Abacaxi. Ela desfilou com seios à mostra.

Diabo

A segunda alegoria, que mostrava um enorme Diabo segurando um tridente provocou um “buraco” no desfile da escola. Um dos braços da escultura ia bater na torre dos fotógrafos e o carro teve que sofrer uma manobra que o obrigou a parar no meio do desfile, prejudicando a evolução da agremiação.

De uma maneira geral, os carros da escola estavam com alegorias muito grandes.

O encerramento ficou por conta do carro  “O Esplendor Destino em nossos corações”, uma homenagem às escolas de samba de Niterói.

 

 

 

 

COMPARTILHE