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Abastecimento de água para Niterói está reduzido

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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O motivo, segundo a Cedae, é que o Sistema Imunana-Laranjal passou a operar com 89% da sua capacidade, por conta da falta de chuvas
Sistema Imunana-Laranjal
A captação é feita no Canal de Imunana, formado pelos rios Guapiaçu e Macacu, localizado no município de Guapimirim. Foto: arquivo A Seguir Niterói

Três dias depois de informar que o Imunana-Laranjal tinha voltado a operar com 100% da sua capacidade, a Cedae comunicou que o sistema que abastece Niterói passou a operar com 89% da sua capacidade, nesta sexta-feira (27).

“Com isso, o abastecimento está reduzido para os municípios de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí (água bruta), parte de Maricá (Inoã e Itaipuaçu) e a Ilha de Paquetá – áreas atendidas pelas concessionárias Águas do Rio e Águas de Niterói”, afirmou a Cedae por intermédio de nota, sem entrar em detalhes sobre o que representa “abastecimento reduzido”.

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A Seguir questionou a empresa se Niterói enfrenta risco de desabastecimento com o atual estágio da operação do sistema Imunana-laranjal e obteve a seguinte resposta:

“Quando a produção de água diminui, a distribuição de água também é reduzida. Para mais informações sobre as áreas afetadas, entre em contato com a concessionária Águas de Niterói, responsável pela rede distribuidora, que poderá informar sobre manobras para redirecionamento do abastecimento”.

A Seguir entrou em contato com a concessionária Águas de Niterói, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. Na manhã desta sexta-feira (27) a zona norte de Niterói já enfrentava falta de água.

O motivo da diminuição da operação, segundo a Cedae, é a estiagem que afeta o estado do Rio de Janeiro. Ainda de acordo com a nota, “com a previsão de chuvas para sexta-feira e sábado (28), há expectativa de aumento na produção de água do sistema”.

A captação é feita no Canal de Imunana, formado pelos rios Guapiaçu e Macacu, localizado no município de Guapimirim. No último dia 12, a Cedae informou que o nível do Macacu estava 16% abaixo da média.

Perguntada sobre o atual nível dos rios, a Cedae informou que “não é o órgão responsável pelo monitoramento dos rios e mananciais”.

No último dia 16, a Cedae informou que o Imunana-laranjal estava operando com 90% da sua capacidade. Porém, no dia seguinte, a informação é que o sistema já tinha voltado a operar com 100% da sua capacidade.

“A chuva registrada no dia 16 de setembro, além da dragagem e o bombeamento (do Canal de Imunana), deram mais estabilidade ao sistema, garantindo a captação de água em volume suficiente para retomar a produção máxima. Não há risco de desabastecimento na região atendida pelo Sistema Imunana-Laranjal”, afirmou a Cedae, em nota para o A Seguir, no último dia 24. “Não há risco imediato de desabastecimento, mas o risco ainda existe caso a estiagem se prolongue. Por isso a manutenção do estágio de alerta, completou a empresa, ainda na nota.

No mesmo dia 24, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) incluiu Niterói em uma lista de municípios com “abastecimento afetado pela falta de chuva”.

Agora, a Cedae orientou os consumidores para que, “durante o período de redução”, usarem água “de forma equilibrada, adiando tarefas não essenciais que demandem grande consumo”.

 

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