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Niterói pode ter até seis deputados no Congresso Nacional. A estimativa é do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). A bancada do estado do Rio conta com 46 representantes – 39 deles tentam a reeleição. Seis políticos de Niterói aparecem com boas chances na lista do Diap: os atuais deputados federais Chico D’Ângelo (PDT), Talíria Petrone (PSOL), Soraya Santos (PL) e Carlos Jordy (PSL), que tentam a reeleição; o deputado estadual e ex-secretário de educação de Niterói, Waldeck Carneiro (PSB); e o ex-vereador e ex-deputado estadual Felipe Peixoto (PSD).
Não acabou
O presidente Jair Bolsonaro talvez não consiga se reeleger, mas a onda conservadora que o levou ao Planalto, não deve desaparecer. O Diap estima que partidos de centro-direita e direita, como PL, PP, União Brasil e PSD, deverão ter maioria na Câmara dos Deputados, na próxima legislatura.
Segundo o relatório, o partido de Jair Bolsonaro, o PL, que atualmente conta com 76 parlamentares, deve chegar a 84 deputados. Já o PT, partido de Lula, terá provavelmente a segunda maior bancada. Com 68 deputados deverá passar para 88, levando também em conta os assentos projetados para PCdoB e PV, legendas que formaram federação com o PT.
A bancada do Rio
No Rio, 39 dos 46 deputados federais em exercício tentarão a reeleição. Os deputados que abriram mão da renovação do mandato disputam outras vagas nesta eleição: Alessandro Molon (PSB), Clarissa Garotinho (União) e Daniel Silveira (PTB) concorrem ao Senado. Já Marcelo Freixo (PSB) e Paulo Ganime (Novo) disputam o governo do Estado. Paulo Ramos (PDT) e Ricardo da Karol (PDT) desistiram da reeleição e tentam vaga de deputado estadual na Assembleia Legislativa.
O prognóstico, feito desde 1990, faz parte da série Estudos Políticos e tem o propósito de acompanhar partidos e candidatos na disputa pelas 513 cadeiras da Câmara dos Deputados. Segundo o relatório, “é possível antecipar que a futura Câmara terá renovação entre 40% e 45%, com a reeleição de algo em torno de 300 deputados, assim como haverá pequeno crescimento dos partidos de esquerda e de direita e discreta queda nos partidos de centro, mantendo-se muito próxima da composição atual em termos de distribuição partidária.”
O Diap esclarece que não se trata de pesquisa eleitoral ou de indicação de voto, mas apenas um exercício de previsão para possibilitar aos agentes econômicos e sociais uma leitura acurada e material de análise sobre a futura composição do Congresso e a governabilidade do futuro presidente da República.
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