Ministro da Economia, Paulo Guedes chamou o colega da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, de burro.
Astronauta burro, disse Paulo Guedes, em reunião fechada, numa reação às críticas de Pontes ao corte de R$ 600 milhões do orçamento da Ciência.
Aliás, cortar dinheiro da Ciência e pôr em risco bolsas de pesquisa científica no país é de uma falta de inteligência tamanha. Ainda mais em meio a uma pandemia e à ameaça de outras tantas pragas.
Mas dias antes, em live nas redes sociais, o Presidente Jair Bolsonaro associou a vacina contra a Covid à Aids.
Um crime, reagiram cientistas do mundo todo. Facebook, Instagram e YouTube tiraram a live presidencial das redes.
Só não se viu reações de Paulo Guedes e de Pontes. Não consta que os dois ministros tenham chamado o Presidente de burro.
Até porque devem saber quais eram os objetivos dele. Especialmente Guedes, o furador de teto, não só sabe como deve ter adorado o Presidente desviar o assunto quando a ameaça de “pedalada fiscal” derrubou bolsas, fez o dólar disparar e provocou debandada de seus assessores.