3 de maio

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Andrea Ladislau

Andrea Ladislau é graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Tem especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional a pessoas do Brasil inteiro.
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Inteligência emocional para enfrentar os desafios no ambiente de trabalho   

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A OMS aponta que o transtorno depressivo será o maior motivo de afastamento do trabalho no mundo.

Encontrar alternativas e meios para equilibrar o emocional, frente as cobranças diárias no ambiente de trabalho, é fundamental. Talvez esse seja um dos maiores desafios da atualidade, ajustar vida pessoal e profissional, mantendo o equilíbrio físico e mental, e assim driblar o aumento dos casos de depressão e outros transtornos psicológicos.

O acúmulo de responsabilidades, a competitividade, o excesso de pressões e cobranças, comuns no mercado de trabalho, bem como os novos comportamentos desenvolvidos no mundo moderno que bombardeia a mente com um excesso impressionante de informações a cada segundo, provocam uma necessidade imensa de comportamentos mediados por inteligência emocional, a fim de mitigar os afastamentos por depressão ou Burnout.

Tanto que a OMS aponta que o transtorno depressivo será o maior motivo de afastamento do trabalho no mundo nos próximos anos, causando um impacto na economia mundial de cerca de US$ 1 trilhão por ano.

Essa realidade tem sido um dos desafios atuais da sociedade. Como aumentar o bem-estar e a qualidade de vida dos colaboradores? Se faz urgente voltar o olhar para a definição do propósito de vida, da saúde mental, do bem-estar pessoal em detrimento das inúmeros pressões sofridas pela velocidade do mundo, frente ás inovações tecnológicas e novas adaptações sociais.

O mais importante é, através da inteligência emocional, desenvolver o encontro com o seu próprio limite em um mundo sem limites, onde somos nosso emocional é colocado à prova a cada minuto, impedindo que seja possível desacelerar e desenvolver uma rotina menos estressante que favoreça uma saúde mental saudável.

A linha tênue da inteligência emocional está em entender que comprometer-se e se engajar corporativamente é muito diferente de se encharcar de afazeres, se matar de trabalhar e no fim, perder a saúde e o equilíbrio, gerando e desenvolvendo transtornos e neuroses psicológicas severas. É preciso desmistificar a saúde mental e trabalhar a qualidade de vida.

O adoecimento emocional deve ser acolhido. As doenças psicológicas devem ser tratadas em busca de uma melhor performance mental e cerebral. Até porque, podemos ser muito mais eficientes se começarmos a entender e saber lidar com nossas emoções, elevando a autoconsciência, gerenciando humor, manejando os relacionamentos e promovendo a automotivação e a empatia.

Enfim, que esse cenário seja transformado e a inteligência emocional faça parte da rotina de cada trabalhador. Pois, não se pode fugir de uma verdade: as emoções impactam diretamente na performance e na produtividade do ser humano. O estresse, a depressão e a desmotivação impedem o indivíduo de ser produtivo e criativo, limitando sua atuação e comprometendo seus relacionamentos. Neste sentido, é fundamental saber gerenciar as emoções, mesmo as mais difíceis, como a raiva, o medo, a insegurança, entre outros.

É possível, utiliza-los positivamente, de forma a auxiliar e impulsionar as atividades, além de potencializar força e habilidade para a realização dos desejos e das tomadas de decisões mais assertivas. Ou seja, sabendo utilizar e canalizar as emoções com sabedoria poderemos analisar com mais consciência os aspectos desafiantes aos quais somos confrontados diariamente, seja no meio corporativo ou não, sem correr o risco de adoecer permitir o desequilíbrio entre a mente e o corpo físico.

Dra. Andréa Ladislau     /    Psicanalista

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