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Andrea Ladislau

Andrea Ladislau é graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Tem especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional a pessoas do Brasil inteiro.
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  Identificando os sabotadores inconscientes presentes em nossa vida

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A sabotagem é composta por emoções negativas que impactam em nossas decisões.

Sabotagem não é apenas a famosa: “puxada de tapete”. Nem sempre ela vem apenas do outro. A sabotagem mais cruel é a que se manifesta em nosso próprio inconsciente, cercada por crenças limitantes que nos impede de crescer pessoalmente ou profissionalmente.

Os sabotadores são padrões mentais e emocionais que levam à autossabotagem diariamente. Essa sabotagem é causada por imaturidade emocional, na qual o indivíduo não se permite ser feliz ou bem sucedido.

Em linhas gerais, são grandes redes de pensamentos, atitudes ou comportamentos negativos e pessimistas que nos impedem a evolução pessoal, como: raiva, medo, ódio, vingança, culpa, ansiedade e vergonha.

O medo, o desejo de permanecer na zona de conforto, a vaidade, a prepotência, a falta de organização e planejamento, a falta de objetivos e foco, a procrastinação, a desmotivação e, por fim, as nossas crenças limitadoras, certamente, são os maiores sabotadores do ser humano.

Alguns podem acompanhar o indivíduo desde a infância e quando adultos, se não forem bem administrados, podem dificultar relacionamentos pessoais e até a compreensão de mundo do indivíduo.

Transformam e padronizam a personalidade e o comportamento, tanto que a definição de personalidades pode estar ligada à caracterização da autossabotagem, por exemplo: personalidade crítica, controladora, hiper racional, prestativa, hiper realizadora, inquieta, hiper vigilante ou esquiva.

Esse ciclo de sabotagem é composto por emoções negativas, que impactam o tempo todo nos processos decisórios, nas relações e nas ações ou reações, são elas: o medo, a perda, a culpa, raiva e as projeções. Emoções naturais, porém, muito significativas do ponto de vista dos prejuízos que podem causar se não forem bem administradas.

Fato é que, controlando esses sabotadores, muitos benefícios serão gerados para a mente e para o corpo, como por exemplo:

  •  Níveis menores de produção dos hormônios ligados ao estresse, pois com os sabotadores ativados, ao invés de produzir endorfinas no metabolismo, se produz adrenalina, causando uma doença degenerativa, como punição (inconsciente);
  •  Sistema imunológico mais eficiente, reduzindo as chances de contrair doenças;
  •  Redução de pressão arterial, do aparecimento de dores crônicas;
  • Uma melhor higienização do sono;
  • Maior controle de possíveis alterações do distúrbio alimentar.

Pois, cada tipo de emoção se dirige a um órgão do corpo, por isso temos que tomar consciência delas. E se não tratadas elas, se transformam em doenças somatizadas no organismo.

Portanto, a conclusão que fica é que, sabotar a si mesmo é não reconhecer sua existência e não compreender o que lhe faz sofrer ou lhe impede de alcançar seus objetivos e, consequentemente, o sucesso, seja nas relações pessoais ou no convívio social em si.

É preciso se conscientizar da necessidade de mudança de padrões mentais e comportamentais. Afinal, alguns sentimentos e emoções quando surgem, se não controlados, podem ativar outras emoções negativas, drenando energia, limitando forças e gerando fantasmas desnecessários.

Visto que, o autoconhecimento e a auto empatia são grandes aliados para derrotar os sabotadores do sucesso pessoal e emocional que, naturalmente podem surgir para minar o protagonismo do ser humano.

Dra. Andréa Ladislau /  Psicanalista

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