11 de dezembro

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Andrea Ladislau

Andrea Ladislau é graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Tem especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional a pessoas do Brasil inteiro.
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 Como a conquista de um objetivo impacta o nosso equilíbrio mental?

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Criar objetivos e persegui-los gera propósito e significado, além de proporcionar satisfação quando realizamos aquilo que nos propusemos.

É fato que tudo que é desejado, mas não é efetivamente concretizado, pode gerar   desânimo e frustração. Sentimentos muito comuns nos dias atuais por aqueles que, de alguma maneira estão brigando por algo, através da idealização de uma meta pessoal. O tempo corre e cobra, na mesma proporção. E essa cobrança nem sempre é bem administrada pelo ser humano.

A impaciência traz questionamentos, dúvidas, crises existenciais e aflições com o futuro. Além de inseguranças, medo e a eterna busca por assertividade. Sentimentos que, se não forem bem gerenciados, podem alimentar ansiedades e levar até mesmo a depressão. Ao exigir demais de si mesmo, sem o mínimo equilíbrio psicológico, podemos perder o foco e não enxergar o caminho efetivo do sucesso.

É de extrema importância para nossa saúde mental, termos clara consciência de que o sol brilha para todos e que conquistar os nossos objetivos está ligado a intensidade e a resiliência depositada por cada um. Todos nós precisamos de objetivos para nos sentirmos motivados, mas eles precisam ser desafiadores o bastante para nos manter animados. E precisam ser alcançáveis.

O impossível somente criará estresse. Objetivos realistas servem para dar direção às nossas vidas e trazem o sentimento de realização e satisfação quando os atingimos. Transformam nossos valores e sonhos em realidade e isso, nada mais é do que objetivar.

Ao fazer planos e desejar algo, estamos contribuindo para um caminho seguro para um sentimento de bem-estar. Nos sentimos vivos e plenos, pois percebemos que podemos ser capazes de conquistar, através do esforço.

Criar objetivos e persegui-los gera propósito e significado, além de proporcionar satisfação quando realizamos aquilo que nos propusemos, ou quando vamos alcançando metas menores dentro de metas maiores.

Isso fortalece nossa confiança e crença sobre o que poderemos fazer no futuro. Aumenta a confiabilidade em nós mesmos e faz com que hormônios do prazer inundem nosso corpo e facilitem a nossa própria percepção do mundo e das possibilidades de conquistas que podemos perseguir.

Pessoas otimistas tendem a ser mais felizes, saudáveis e lidam melhor com situações difíceis. Mas é importante manter os pés no chão. Uma visão exageradamente otimista pode atrapalhar. Ser otimista não significa cegamente ignorar os fatos negativos.

Ter expectativas irreais em elevação, levam à decepção, à sensação de fracasso e a uma visão mais pessimista do futuro. Ter uma visão realista, mas com esperança, sobre o amanhã, parece aumentar a possibilidade para que tudo fique bem no final.

Portanto, nossa saúde mental agradece quando desejamos alcançar algo. Quando nos desafiamos intimamente, de forma a gerar esforço nesta conquista. O mais importante é desejar, criar, buscar e acreditar que somos capazes.

E quando não der certo, não perder o controle. Não deixe de sonhar. Sonhar ajuda a alimentar e fomentar sensações prazerosas em nosso organismo e promovem uma melhor saúde psíquica. E, de novo caímos na máxima que diz que, nossos pensamentos e nossa mente são extremamente poderosos.

E quando não der certo, por qualquer que seja o motivo, olhe para a situação, encare de frente, descubra de forma estratégica onde poderia ter sido melhor e tente de novo. Não desista de seus objetivos. Não se entregue a sensações de derrota. Elas podem te cegar e paralisar suas ações, impedindo que vivencie um mundo repleto de possibilidades.

Dra. Andréa Ladislau  /  Psicanalista

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