Corre à boca miúda nas igrejas evangélicas espalhadas por todo canto deste país que, se eleito, o ex-presidente Lula (PT) poderá fechar templos religiosos. Isso vem ocorrendo há semanas, mas nesta segunda-feira (15/8) a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, anunciou que o partido estuda entrar com representação na Justiça contra o autor das fake news, o deputado bolsonarista Marco Feliciano (PF-SP). Preste atenção: o PT es-tu-da uma representação ainda. Enquanto isso, a fake news se dissemina e espalha o terror entre religiosos. Sabe o quanto essa “representação” mete medo em quem espalhou o boato criminoso?
Claro que esse tipo de crime não deve ser combatido com outros crimes, mas é preciso mais agilidade e o domínio das redes sociais para enfrentar a batalha que começa oficialmente nesta terça-feira, 16 de agosto, quando os candidatos poderão ir para a rua pedir abertamente voto.
Ou a oposição acorda para a guerra suja que rola no submundo da internet e age rapidamente ou o bolsonarismo não será desalojado tão cedo do Planalto e do Congresso.
O TSE anunciou campanhas contra fake news e punições, mas tem passado longe do que de fato ocorre e da velocidade exigida para se conter essa praga. As ameaças de Feliciano feitas aos fiéis, que ele chama de “alertas”, são apenas um de inúmeros outros crimes que estão ocorrendo na campanha eleitoral. Foi assim em 2018 e deu no que deu.
Feliciano, pastor evangélico da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento, admitiu que tem ‘alertado’ fiéis para o suposto risco de Lula fechar igrejas.
Gleisi Hoffmann hoje rebateu:
– Lula governou esse país por oito anos. Quando é que fechou uma igreja, perseguiu evangélicos, um pastor? – disse a presidente do PT a jornalistas.
Sabe quando esses argumentos do PT vão chegar a todos os templos, como chegaram as fake news de Feliciano e outros ditos religiosos do mesmo tipo? Talvez depois das eleições.
