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Andrea Ladislau

Andrea Ladislau é graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Tem especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional a pessoas do Brasil inteiro.
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A relação da música com o gerenciamento das emoções e o equilíbrio mental

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A música pode ajudar a trazer bem estar e equilíbrio.

Quem não tem uma música que lembra um momento marcante da vida? Todos, não é mesmo? Então, a música é uma das formas mais antigas de expressão e está presente no mundo todo.

 

Seu processo é similar ao da construção da linguagem, porém mais complexo. A música ativa várias áreas do nosso cérebro simultaneamente, estimulando a neuroplasticidade. Sendo assim ela tem um papel fundamental em nossos processos mentais e auxilia no gerenciamento das emoções e controle do equilíbrio mental do ser humano.

 

Mas quais os reais benefícios da música?

 

A música é arte de expressar os sentimentos através dos sons. Possui três elementos: o ritmo, melodia e harmonia. A junção desses três gera uma explosão em nossa mente podendo ajudar a termos mais qualidade de vida, além de ser uma experiência cultural e individual.

 

Ela pode ser, inclusive, uma grande aliada no tratamento de doenças e principalmente na melhora de estados emocionais conturbados. Ao escutarmos ou produzirmos músicas nosso cérebro libera endorfina, que fornece alívio natural da dor, e dopamina, que traz sensações de otimismo, força, energia e vivacidade.

 

Ouvir música também está associado ao aumento de imunidade e a liberação de ocitocina devido à conexão gerada através da melodia. Esse hormônio é fundamental na construção da autoconfiança.

 

Porém, estes não são os únicos benefícios da música. Ela também pode contribuir na redução do estresse, da ansiedade e da depressão, pois reduz a pressão arterial, a frequência cardíaca e incentiva a melhora na qualidade do sono.

 

Aumenta a autoestima e melhora o humor em geral. Também temos registros do fortalecimento do sistema imunológico, tanto que, atualmente existem evidências do auxilio no tratamento de hipertensão, Parkinson, AVC e autismo.

 

Tudo isso é possível pois, as ondas sonoras que compõem a música e a velocidade dessas ondas influenciam nossas emoções. Tanto que, músicas mais agitadas são indicadas para aumentar a disposição, realizar atividades físicas e motivar o indivíduo.

 

Já as músicas mais lentas ajudam a entrarmos em estados de relaxamento, calma e contemplação. Geralmente buscamos músicas que combinem com os nossos estados emocionais.

 

Ou seja, para cada situação, a música pode ajudar a trazer bem estar e equilíbrio:

1 – Para reduzir a ansiedade, o estresse e desacelerar: opte por músicas mais lentas;
2 – Para aumentar a disposição: músicas animadas que te instiguem a agir, dançar e sair do lugar;
3 – Para sentir alegria, cantar e escutar músicas que te lembrem momentos importantes e felizes da vida;
4 – Para reduzir sentimento de solidão: escute suas músicas favoritas;
5 – Para dormir: opte por músicas relaxantes.

Enfim, existem músicas para todos os gostos e objetivos. O importante é se identificar com a música e exercitar a neuroplasticidade em seu cérebro.

Portanto, ouvir música ajuda a relaxar e pode levar-nos a experimentar uma diversidade de sentimentos – da paz à euforia.

 

As canções proporcionam uma infinidade de sensações e benefícios que são reconhecidos por pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana, promovendo o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de prazer e conforto, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio.

 

Além de atenuar e reduzir dores, controlar a ansiedade e os níveis de estresse, ajudando a relaxar e combater a tristeza e a depressão.

 

 

Dra. Andréa Ladislau  /   Psicanalista

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