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Rodoviários farão assembleia para avaliar se aceitam reajuste abaixo do reivindicado

Por Redação
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Rodoviários estão com salários congelados há dois anos e decidiram entrar em estado de greve e manter as reivindicações de reajuste salarial imediato de 10%
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Rodoviários de cinco municípios entram em estado de greve. Foto: Divulgação Sintronac

Rodoviários de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá farão assembleia de avaliação da campanha salarial da categoria nesta sexta-feira (12). Será a segunda rodada de deliberações, após a oferta patronal de reajuste salarial de 4%, pagos em novembro deste ano e julho de 2022, e aumento de 25% na cesta básica. A reivindicação dos trabalhadores, que estão com os salários congelados há dois anos, é de reajuste salarial imediato de 10%, mais que o dobro do que foi proposto.

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Além disso, eles reivindicam aumento de 20% nas demais cláusulas econômicas do contrato de trabalho; R$ 400 para o valor da cesta básica (hoje é R$ 280); comissão de 2% para os motoristas que acumulem a função com a de cobradores e instalação de cofres nos pontos finais de maior circulação.

– Por enquanto, as empresas não avançaram nas negociações e vamos realizar essa assembleia para avaliar a campanha salarial e deliberar sobre os próximos passos de nossa mobilização. O certo é que os rodoviários não aguentam mais os salários congelados, diante de uma inflação que corrói a cada mês a qualidade de vida dos trabalhadores – destacou o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.

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Na avaliação da diretoria do Sintronac, as empresas podem conceder um percentual de reajuste maior, já que reduziram a frota em circulação em até 50% e cortaram, durante a pandemia, 30% do pessoal, algo em torno de 3,9 mil profissionais, mesmo participando do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). As companhias que aderiram ao benefício não podiam demitir trabalhadores, pois o BEm cobria boa parte dos salários daqueles que entravam em regime de redução de carga horária ou revezamento por escala.

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