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Anvisa inicia votação final sobre uso da vacina CoronaVac para crianças e adolescentes

Por Redação
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Ao mesmo tempo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária cancelou a autorização concedida ao spray antiviral israelense Taffix
vacinação criança dia 2.3
A vacinação de crianças contra Covid-19 já está sendo feita em todo o país. Foto: Divulgação Prefeitura de Niterói

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária iniciou o processo de votação  para decidir pela aprovação ou rejeição do uso pediátrico da vacina CoronaVac . O imunizante para ser aplicado em crianças e adolescentes, na faixa de 3 a 17 anos, está sendo desenvolvido pelo Instituto Butantan (SP).

“Por se tratar de uma solicitação de autorização de uso emergencial, a decisão é tomada pela Diretoria Colegiada, com base em subsídios apresentados pela Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) e pela Gerência de Farmacovigilância (GFARM). Cada diretor irá elaborar seu voto e, caso haja maioria simples para a aprovação, o uso emergencial será concedido”, informou a Anvisa, em nota técnica. 

Neste momento, a vacinação contra Covid em crianças entre 5 e 11 anos está sendo feito com a vacina Pfizer, aprovada pela Anvisa em 16 de dezembro de 2021, para uso pediátrico, no país. Até o momento, esse é o único imunobiológico autorizado no Brasil para vacinação de adolescentes partir de 12 anos. Mais de 39 países vacinam crianças contra a Covid-19 e, só nos EUA, mais de 5 milhões de crianças já foram vacinadas.

Spray nasal

Ao mesmo tempo, a Agência cancelou a autorização concedida ao spray antiviral Taffix, no fim de dezembro passado. De acordo com a Anvisa, até o momento, não foram apresentados estudos que comprovem a eficácia do produto israelense, fabricado pela empresa Nasuspharma. A resolução que cancela a autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (19).

“Após receber autorização de notificação, produto apresentou alegações de ser bloqueador de vírus dentro da cavidade nasal e altamente eficaz no bloqueio de vários vírus respiratórios, incluído o Sars-CoV-2. No entanto, não foram apresentados estudos clínicos que comprovem eficácia para esse fim, o que torna necessário o cancelamento imediato”, informa a Anvisa.

Com Agência Brasil

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