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Depois de ficar mais de dez anos fechado, o Museu Antônio Parreiras, no Ingá, reabriu no início do ano e tem exposição com o acervo do pintor em cartaz, e agora entra numa segunta etapa do projeto de recuperação. Com um investimento de R$ 5 milhões, a reforma agora será na parte superior do museu, o Atelier, o local que abriga o acervo de obras de artes do equipamento cultural, incluindo as coleções de arte brasileira do século XIX e início do século XX, e de arte estrangeira dos séculos XVII ao XIX.
A obra do governo do Estado começa nesta quinta-feira (5), dentro do programa Acelera Funarj, em parceria com a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro.
– O restauro do Atelier é a segunda parte das obras. Com a primeira etapa concluída, a casa finalmente foi aberta e agora estamos focando no espaço onde estão as obras do artista, o que não vai resultar no fechamento da casa. O Museu Antônio Parreiras seguirá funcionando a todo vapor – disse Jackson Emerick, presidente da Funarj.
O Atelier abriga coleções do museu.
Além disso, as obras também vão restaurar os jardins do museu, que também foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1967. Dessa forma, as mudas de plantas e elementos ornamentais do espaço devem retornar rigorosamente aos padrões da construção dos anos 60.
Reabertura após 10 anos
Após passar mais de 10 anos fechado, o Museu Antônio Parreiras passou por um processo de restauração pelo Acelera Funarj e foi reaberto de volta ao público, em janeiro deste ano. A primeira etapa das obras teve como foco o prédio principal do museu, que servia como a residência do patrono.
Durante as obras, as telhas foram retiradas e lavadas uma a uma e o piso foi recuperado e recolocado na mesma disposição. Além disso, comprovando o trabalho minucioso, houve a necessidade da utilização de uma tinta mineral específica para o tipo de argamassa utilizada e de uma especialista em prospecção para manter o museu na sua cor original.
Inaugurado em 1942, o Museu Antônio Parreiras foi o primeiro Museu de Arte do Estado do Rio de Janeiro e o primeiro dedicado à memória de um só artista. Atualmente, o equipamento cultural, além de emprestar diversos quadros importantes para outras casas culturais, abriga obras, documentos, livros e objetos que pertenciam ao pintor ilustre.
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