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Não era a escolha que o PT esperava. Mas apesar das resistências do partido, o presidente Lula escolheu Waguinho, ex-prefeito de Belford Roxo (RJ) para ser presidente da PortosRio, a antiga Companhia de Docas do Rio de Janeiro, que administra os portos da capital, Itaguaí, Niterói, Forno e Angra dos Reis. Só os portos do Rio e de Itaguaí movimentam 57 bilhões de dólares por ano com importações e exportações. O atual presidente, Francisco Leite Martins Neto, deve ser mantido na diretoria.
A mudança faz parte da reorgnização dos cargos do governo para acomodar partidos do Centrão. Lula recompensa Waguinho pelo apoio dado a ele nas eleições de 2022 na Baixada Fluminense, reduto do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-prefeito é filiado ao Republicanos.
Em dezembro, Ministério Público Eleitoral do Rio pediu a inelegibilidade de Waguinho por suspeita de abuso de poder. Só os portos do Rio e de Itaguaí movimentam 57 bilhões de dólares por ano com importações e exportações.
Em dezembro, passado, o Ministério Público Eleitoral do Rio pediu a inelegibilidade de Waguinho por suspeita de abuso de poder, acusadado de usar a máquina pública para favorecer a campanha de seu sobrinho, Matheus Carneiro, derrotado na disputa para a prefeitura de Belfort Roxo.
Waguinho é casado com Daniela Carneiro (União Brasil), ex-ministra do Turismo de Lula, que ficou no cargo apenas de janeiro a julho de 2023, depois do aparecimento de imagens nas redes sociais em que ela aparece em campanha com o ex-vereador Marcinho Bombeiro, preso sob acusação de comandar uma milícia em Belford Roxo.
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