21 de abril

Niterói por niterói

Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
Publicado

Catamarã divide movimento com as barcas Rio-Niterói

Por Júlia Araújo
| aseguirniteroi@gmail.com

COMPARTILHE

Estação de Charitas passou a ser opção para moradores da Região Ocêanica, mas também para Icaraí
catamarã tarifa reduzida
Movimento do Catamarã aumentou 72% depois da redução do preço da passagem. Foto: arquivo

A jornalista Vivian Dias, de 27 anos,  moradora de Pendotiba, conta que sempre usou as barcas devido ao preço mais baixo, mas a mudança na tarifa do catamarã a fez reconsiderar. “Chegar ao Centro de Niterói para pegar a barca tradicional significa enfrentar mais de 40 a 50 minutos de trânsito nos horários de pico.

Com o catamarã, eu economizo esse tempo e ganho em qualidade de vida”, diz. Além disso, ela destaca que consegue uma carona até Charitas em alguns dias, o que também reduz seus gastos com transporte.

O movimento em Charitas. Foto: Júlia Araújo

O Catamarã se tornou uma opção para muitos moradores da cidade, não apenas para quem sai da Região Oceânica em direção ao Rio, depois da redução da tarifa, de R$ 21 para R$ 7,70. O movimento, segundo a Secretaria Estadual de Transportes, aumentou em 72% nas últimas semanas. Hoje, a linha atrai ainda moradores de outros pontos da cidade, que fogem do Centro e preferem a estação de Charitas, no contrafluxo do trânsito.

Rapidez e qualidade de vida

Vivian Dias, de 27 anos, jornalista e moradora de Pendotiba, conta que sempre usou as barcas devido ao preço mais baixo, mas a mudança na tarifa do catamarã a fez reconsiderar. “Chegar ao Centro de Niterói para pegar a barca tradicional significa enfrentar mais de 40 a 50 minutos de trânsito nos horários de pico. Com o catamarã, eu economizo esse tempo e ganho em qualidade de vida”, diz. Além disso, ela destaca que consegue uma carona até Charitas em alguns dias, o que também reduz seus gastos com transporte.

Já Sônia Silva, de 57 anos, também opta pelo catamarã por questão de praticidade e agilidade no seu dia a dia. “Moro na Região Oceânica e é muito mais fácil vir direto para Charitas do que atravessar a cidade inteira para pegar a barca no Centro”, explica. 

Movimento

Esse aumento no número passageiros também é percebido por motoristas de aplicativo. Seu Roberto, que trabalha com Uber há mais de três anos, conta que nunca pegou tantas corridas para Charitas como agora nessas últimas semanas.

“Entre 7h e 9h30, são pelo menos seis ou sete corridas levando gente para o catamarã. Isso não acontecia antes, era um ou duas no dia, no máximo.”, afirma. Ele percebe também que as pessoas que ele leva para a estação são aquelas que moram mais perto. “Eu vejo que quem está indo geralmente mora aqui pela redondeza mesmo”, finaliza. 

Além disso, também há quem chegue até o local de ônibus, como a linha 52A, que para em frente ao terminal e, enquanto a repórter estava no local, mais de 10 passageiros desceram para fazer sua viagem. 

O fluxo de passageiros tem sido grande, mas o trabalho do guarda de trânsito que atua na área tem sido essencial para evitar congestionamentos. Ele comentou que as pessoas que chegam ao local de diferentes formas:

“A movimentação aumentou muito com os Uber e as motos, mas também tem muitos ônibus. Desde o início de março, o movimento tem sido mais intenso do que nos últimos anos, mas hoje, com a nova redução das barcas, a estação, por enquanto, parece mais vazia que essas últimas semanas.” 

Assim como o motorista de uber, o guarda observa que a maior parte dos passageiros são moradores da Região Oceânica. “A gente consegue perceber que quem ainda prefere pegar o catamarã mora mais por aqui, na Região Oceânica, e não quer pegar o trânsito de manhã até o Centro”, explica o guardinha.

 

COMPARTILHE