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Niterói volta às aulas, após greve dos professores

Por Redação
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Rede municipal chegou a ter um dia de paralisação, na segunda-feira (10)
prefeitura de niterói fachada
Foto: Arquivo

Os profissionais da rede municipal de Niterói decidiram suspender a greve anunciada pela categoria nesta quarta (12), no centro da cidade, por tempo indeterminado.

A greve impactou, no primeiro dia, na segunda-feira (10), apenas 10% de professores, já que 90% dos profissionais de educação mantiveram o compromisso com as escolas e as aulas. A paralisação foi considerada ilegal.

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Relembre o caso

A Justiça determinou nesta segunda-feira (10) a interrupção imediata de greve anunciada em Niterói pela direção do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro. O presidente do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Ricardo Couto, considerou “exercício abusivo do direito de greve” pelo SEPE a decretação da paralisação por prazo indeterminado, com prejuízos aos estudantes , crianças e suas famílias.”

Na justificativa, destacou a falta de notificação prévia e a ausência de negociação entre o sindicato e a Prefeitura de Niterói, além de prazo indeterminado de duração da greve.

A greve foi aprovada em protesto contra medidas que, de acordo com o sindicato da categoria, afetam a educação infantil e a Educação de Jovens e Adultos (EJA), promovendo cortes e alterações que, segundo eles, pioram as condições de ensino e trabalho nas escolas.

Entre as principais queixas está o fim da bidocência — modelo que garante duas professoras por turma na educação infantil — e o aumento do número de alunos nas turmas de 1 e 2 anos.

A paralisação foi definida em assembleia extraordinária realizada no último dia 28 de janeiro, de forma virtual.

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