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O Índice FipeZAP de Venda Residencial encerrou o ano de 2024 com uma valorização acumulada de 7,73% – a maior variação anual desde 2013, quando os preços dos imóveis subiram, em média, 13,74%.
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O resultado superou a variação média dos preços da economia do país dada pelo IGPM/FGV (+6,54%), assim como da inflação ao consumidor (+4,64%), considerando os resultados do IPCA até novembro/2024 e o IPCA de até 15 de dezembro/2024.
Com base no comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades, o Índice FipeZAP registrou um avanço de 0,66% em dezembro/2024, variação superior ao resultado observado em novembro (+0,49%).
Já em Niterói, a variação mensal, em dezembro de 2024, foi negativa: -0,01%, frente à também negativa variação registrada em novembro passado, que foi de -0,02% . No acumulado do ano, o Índice FipeZAP de Venda Residencial do município ficou em +2,78%.
Dentre as capitais, Curitiba (PR) registrou a maior variação anual no reajuste de preços de imóveis: +18,00%. No Rio de Janeiro, o índice ficou em +3,13%.
Dentre as cidades que não são capitais monitoradas pelo Índice FipeZAP, a maior variação anual aconteceu na gaúcha São Leopoldo (+15,74% ) seguido muito de perto por Joinville (SC), com média de +15,31% . Nessa lista, a única cidade monitorada, no estado do Rio de Janeiro, é Niterói.
Em termos de abrangência geográfica, a valorização imobiliária foi compartilhada por 55 das 56 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo todas as 22 capitais.
Dentre elas, o ranking das cinco maiores valor valorizações é o seguinte:
Curitiba (+18,00%);
Salvador (+16,38%);
JoãoPessoa (+15,54%);
Aracaju (+13,79%);
BeloHorizonte (+12,53%)
O Rio de Janeiro ficou na 21ª posição (+3,13%), na frente apenas de Teresina (+2,80%). Na Capital do estado do Rio de Janeiro, o bairro com maior variação ( +7%), em um ano, foi o Leblon, que também é o de maior valor do metro quadrado (R$ 24.119).
Dentre os 56 municípios monitorados pelo Índice FipeZAP, no ranking dos maiores valores de metro quadrado, Niterói aparece na 26ª colocação: R$ 7.132 .
Na liderança está Balneário Camburiú (SC), onde o metro quadrado residencial está custando R$ 13.911, seguido por Itapema (SC): R$ 13.721, ficando Vitória (ES) em terceiro lugar: R$ 12.287.
Com base em informações da amostra de anúncios de imóveis residenciais disponibilizados para venda em dezembro/2024, o preço médio calculado no âmbito do ÍndiceFipeZAP foi de R$9.366/m².
Entre os tipos analisados, os imóveis residenciais com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$11.130/m²), contrastando com o menor valor identificado entre unidades residenciais à venda que contavam com dois dormitórios (R$8.387/m²).
Em relação às 22 capitais monitoradas, Vitória (ES) encerrou o ano de 2024 com o valor médio por metro quadrado mais elevado na amostra (R$12.287/m²), sendo seguida por: Florianópolis (R$11.766/m²); São Paulo (R$11.374/m²); Curitiba (R$10.703/m²) e Rio de Janeiro (R$10.289/m²).
De acordo com o levantamento do Índice FipeZAP de Venda Residencial, imóveis com um dormitório apresentaram o maior aumento relativo no ano, com variação de + 8,71%.
Na sequência, destacaram-se unidades com três dormitórios (+8,08%); dois dormitórios (+7,16%); e quatro ou mais dormitórios (+6,24%).
No mercado imobiliário de Niterói, apartamentos de um quarto também estão em alta, conforme detectado, em dezembro passado, pelo Sindicato da Habitação (Secovi Rio).
– No cenário das cidades da região metropolitana do Rio de Janeiro, Niterói vem se destacando com bons índices de IDH e outros indicadores. Por isso, é normal que o valor do metro quadrado dos imóveis continue subindo, pois muita gente quer se mudar para cá – afirmou o Ceo da Self Imóveis, Luiz Claudio, em avaliação dos dados do levantamento feito pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial.
Em relação à média percentual apresentada pelo levantamento, segundo ele, se for considerado os imóveis lançados no fim do ano passado, em Niterói, o crescimento do valor do metro quadrado ficou “bem acima” do indicado pelo levantamento do Índice FipeZAP de Venda Residencial.
– Já em outros bairros com menor valor de metro quadrado houve, sim, uma estagnação, principalmente nos que têm problemas com segurança. Porém, pegar tudo e dividir, obtendo uma média, pode dar uma falsa noção do mercado – observou – Concluo que o mercado imobiliário de Niterói vai continuar crescendo e, em 2025, teremos muitos lançamentos que aumentarão a oferta de imóveis, não só para venda, mas, depois de entregues, para aluguel. Estamos otimistas.
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