3 de dezembro

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Andrea Ladislau

Andrea Ladislau é graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Tem especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional a pessoas do Brasil inteiro.
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Saúde mental nas empresas entra no radar do Governo Federal

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A gestão humanizada faz com que o funcionário deixe de ser visto como um simples empregado.

Os números de afastamentos por problemas psicológicos triplicaram após a pandemia. A Síndrome de Burnout afastou e afasta muitos profissionais de suas atividades laborais, assim como a depressão, a ansiedade o TDAH severo e muitos outros processos mentais depreciativos que passaram a fazer parte do ambiente de trabalho.

Fatores esses que provocaram a necessidade de mudança. E a pauta entrou no radar do Governo Federal, fazendo parte dos relatórios de gestão de risco das empresas, em conjunto também, com sindicato de trabalhadores.

Sem dúvida alguma, uma revolução com ótimos ganhos para o ambiente corporativo.

A ideia de se ter uma gestão mais humanizada e o número de programas voltados para o cuidado com a saúde mental dos profissionais ganha destaque em diversas organizações, que percebem a importância dessa abordagem de forma prévia para evitar maiores prejuízos ao seu corpo de colaboradores.

Porém, temos ciência que implementar práticas de acolhimento mental faz parte de um processo que envolve diversas ações a serem desenvolvidas para equilibrar o ambiente organizacional e fazer com que os colaboradores se sintam mais envolvidos com a empresa, gerando muitos impactos positivos para uma empresa que aposta em uma gestão humanizada.

A gestão humanizada faz com que o funcionário deixe de ser visto como um simples empregado que possui diversas funções. Ele precisa ser encarado como uma peça chave importante na construção de uma empresa sólida e bem-sucedida.

Até porque quanto mais feliz e equilibrado emocionalmente ele esteja, mais engajado ele estará. É muito importante valorizar o profissional enquanto ser humano, para que ele tenha a possibilidade de crescer, pessoalmente e profissionalmente.

Sendo assim, pensando na saúde mental, algumas empresas já adotam vários programas específicos, como:

  • Apoio psicológico e palestras informativas
  • Estímulo à adoção de práticas de atividades físicas
  • Concessão de folgas eventuais e possibilidade de redução da carga horária
  • Dinâmicas quinzenais para auxiliar na integração do indivíduo, bem como na melhoria da qualidade do ambiente corporativo.
  • Ações conjuntas para banir episódios de ansiedade, depressão, burnout, pânico, entre outras questões emocionais que geram o adoecimento do grupo e do ser humano em si.

 

Com isso, o profissional que trabalha em troca de receber, ao final do mês, um determinado salário ou benefícios, passa a ser visto como um componente que acompanha as estratégias da alta direção, empregando esforços em busca de um objetivo comum que traga benefícios para a sociedade como um todo, além de olhar para si mesmo como um ser único e especial, respeitando seus limites físicos e psíquicos.

Visto que, onde reina o respeito, a valorização e a atenção com saúde mental, os envolvidos tendem a trabalhar mais motivados através dessa cultura que oferece todas as condições para que o equilíbrio seja promovido em todas as relações existentes dentro da empresa.

Enfim, excelente notícia, perceber que o governo federal vai incentivar e promover as boas práticas relacionadas à saúde mental. Sabemos que, a comunicação eficaz é a melhor experiência da organização, se tornando a base para a construção de relações sólidas, leves e salutares, gerando melhores ambientes de convivência, que possibilitem a interação e estimule as sensações de leveza e descanso ao trabalhador.

Dra. Andréa Ladislau / Psicanalista

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