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Cedae afirma que não há risco de falta de água em Niterói

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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Já um boletim do Inea incluiu a cidade em uma lista de municípios com “abastecimento afetado pela falta de chuva”
sistema imunana-laranjal 1
De acordo com a Cedae, sistema Imunana-Laranjal voltou a operar com 100% da sua capacidade. Foto: arquivo A Seguir Niterói

No mesmo dia em que a Cedae afirmou que não há risco de desabastecimento de água em Niterói, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) incluiu a cidade em uma lista de municípios com “abastecimento afetado pela falta de chuva”.

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Nesta segunda-feira (23), para o A Seguir, a Cedae afastou o risco de desabastecimento de Niterói por conta de falta de chuvas na região de captação do sistema Imunana-Laranjal.

De acordo com a empresa, o Imunana-Laranjal voltou a operar com 100% da sua capacidade, desde o último dia 17. Vinte e quatro horas antes, a Cedae informara que o sistema estava operando com 90% da sua capacidade, por conta da falta de chuvas na região de captação, em Guapimirim.

Dias antes, inclusive, já tinha informado que o nível do rio Macacu estava 16% abaixo da média registrada, neste período, em comparação aos últimos três anos, justamente por falta de chuvas na região. Ele, ao lado do rio Guapiaçu, são os responsáveis pelo abastecimento de água de Niterói.

Canal de Imunana, no ponto de captação da ETA Laranjal, normal (esquerda) e afetado pela estiagem (direita). Imagens divulgadas pela Cedae em 10 de setembro.

“A chuva registrada no dia 16 de setembro, além da dragagem e o bombeamento (do Canal de Imunana), deram mais estabilidade ao sistema, garantindo a captação de água em volume suficiente para retomar a produção máxima. Não há risco de desabastecimento na região atendida pelo Sistema Imunana-Laranjal”, afirmou a Cedae, em nota para o A Seguir.

Além de Niterói, esse sistema abastece São Gonçalo, Itaboraí, parte de Maricá (Inoã e Itaipuaçu) e Ilha de Paqueta (RJ), alcançando um total de 2 milhões de pessoas.

Apesar da produção ter se estabilizado, a Cedae informou que mantem o “estado de alerta”. O primeiro alerta sobre possível desabastecimento de água em em Niterói em função da falta de chuvas foi dado pela empresa no dia 10 de setembro.

“Não há risco imediato de desabastecimento, mas o risco ainda existe caso a estiagem se prolongue. Por isso a manutenção do estágio de alerta. A Companhia monitora constantemente o nível dos mananciais e, em caso de nova estiagem, vai manter a população informada sobre qualquer alteração no fornecimento de água”, disse a empresa, ainda na nota.

Boletim

Já o Instituto Estadual do Ambiente divulgou, o “Boletim Mensal de Segurança Hídrica no Rio de Janeiro”, relativo ao mês de setembro. O relatório indica que há situação de seca fraca a moderada em boa parte do estado, o que pode, de acordo com o Inea, causar impactos de curto prazo. Foram listados 15 municípios “com abastecimento afetado pela estiagem”.

São eles: Angra dos Reis, Mangaratiba, Itaguaí, Petrópolis, Teresópolis, Carmo, Macaé, Guapimirim, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá (Inoã), Rio de Janeiro (Ilha de Paquetá), São João da Barra e Rio das Ostras.

Apesar do Boletim incluir municípios abastecidos pelo Imunana-Laranjal, o sistema não foi analisado pelo estudo, apenas os sistemas de Lajes, Funil e Juturnaíba.

Ao pedir dados sobre o Imunana-Laranjal que justificassem a inclusão de Niterói na lista dos municípios “com abastecimento afetado pela estiagem”, A Seguir recebeu a seguinte resposta:

“O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que devido ao comunicado da CEDAE em relação aos baixos níveis da captação, no início de setembro, o município de Niterói foi incluído no boletim. Portanto, o documento apresentou um panorama dos municípios que haviam relatado problemas para abastecimento por conta da estiagem até sua data de fechamento (23/09)”.

 

 

 

 

 

 

 

“A chuva registrada no dia 16 de setembro, além da dragagem e o bombeamento (do Canal de Imunana), deram mais estabilidade ao sistema, garantindo a captação de água em volume suficiente para retomar a produção máxima. Não há risco de desabastecimento na região atendida pelo Sistema Imunana-Laranjal”, afirmou a Cedae, em nota para o A Seguir.

Além de Niterói, esse sistema abastece São Gonçalo, taboraí, parte de Maricá (Inoã e Itaipuaçu) e Ilha de Paqueta (RJ), alcançando um total de 2 milhões de pessoas.

Apesar da produção ter se estabilizado, a Cedae informou que mantem o “estado de alerta”. O primeiro alerta sobre possível desabastecimento de água em em Niterói em função da falta de chuvas foi dado pela empresa no dia 10 de setembro.

“A Companhia monitora constantemente o nível dos mananciais e, em caso de nova estiagem, vai manter a população informada sobre qualquer alteração no fornecimento de água”, disse a empresa, ainda na nota.

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