“A gente ia velejar e via as colunas saindo do mar”, Prefeito de Niterói Axel Grael
Por redação
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Atualizado 3 de março de 2024
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Axel Grael lembra como era a vida antes da Ponte e a importância da obra para a vida da cidade
Prefeito acompanha a Ponte desde a obra. Foto: Arquivo
“A memória que eu tenho da Ponte remonta ao período quando ela ainda nem existia. Lembro-me bem de quando a gente morava em Deodoro, na Vila Militar – meu pai era militar – e a gente vinha todo fim de semana para Niterói. O transporte pela Baía era feito pela barca, você tinha a STBG e tinha a Valda. A Valda era uma barca azul, que saía lá da Ponta d’Areia, já a STBG saía ali da onde é hoje o Caminho Niemeyer.
Depois, me lembro do início da Ponte, quando eu ia com meu avô, Preben Schmidt, velejando no barco dele. Eu era bem jovem, e ele explicava a obra para gente, víamos aquelas colunas surgindo do mar. Depois, a Ponte propriamente dita, sendo feita, e meu avô falava dos desafios daquela obra.
Quando a Ponte passou a existir, foram profundas transformações urbanas em Niterói, a cidade foi ganhando uma economia própria, infraestrutura e qualidade de serviços. E fomos chegando ao que temos hoje, obviamente, passando por vários desafios. Lembro, como ambientalista – comecei lá no final da década de 1970 – que a gente acompanhava os possíveis impactos da chegada da Ponte.
Outro detalhe interessante, dizem os mais antigos, é que a sede do Projeto Grael fica onde era o hotel onde muitos dos engenheiros ingleses que trabalharam na construção da ponte ficavam hospedados.”