Niterói Importação & Exportação Ltda

Niterói aparece no mapa do comércio exterior do estado do Rio, divulgado pela Firjan, como importante exportador e importador, atrás apenas da capital. Na balança comercial do município, compra-se equipamentos e vende-se óleo e gás. A cidade aparece na frente de outras cidades ligadas à atividade petroleira, como Maricá, a que mais recebe royalties no Brasil. No balanço comercial de 2023 Niterói importou mais do que exportou: US$ 477,1 milhões. Já as exportações somaram US$ 298,6 milhões.

Os dados foram apresentados a empresários na primeira reunião do ano do Conselho Empresarial da Firjan Leste Fluminense, realizada na sede da federação em Niterói, como parte do Diagnóstico do Comércio Exterior. O Rio de Janeiro aparece com o maior índice (52,3%) de concentração de empresas que praticam atividades de importação ou exportação. O Leste Fluminense (9,5%) é a segunda região que mais possui empresas que compram ou vendem produtos do exterior.

Balança comercial de Niterói

Niterói figura entre os municípios do Leste Fluminense que mais exportaram em 2023, sendo responsável por 86% das vendas internacionais geradas na região. No que se refere à exportação, Niterói destaca-se pelas vendas de óleos brutos de petróleo ou minerais betuminosos. Em importação, Niterói é responsável por 62% do mercado do Leste Fluminense e na sequência, está o município de São Gonçalo, com 26%. As compras internacionais de tubos e perfis ocos representam a maior parte dos produtos importados, vindos principalmente da Europa.

Seguem os dados gerais de importação e exportação de Niterói em 2023, segundo a Firjan:

Um ponto que chamou a atenção no estudo foram as vendas de produtos fora da cadeia de produção do petróleo e gás. A cidade de Tanguá apareceu pela primeira vez na terceira posição do ranking das cidades que mais exportaram em 2023, em função do desempenho do Setor de Pescado. A cidade registrou um aumento de 750% nas vendas de Gorduras, óleos e respectivas frações de peixes ou de mamíferos marinhos, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados.

Para o presidente da Firjan Leste Fluminense, Ricardo Fernando Guadagnin, os resultados do estudo refletem o bom desempenho de empresas que estão ganhando espaço neste mercado. “É gratificante ver que a atuação de empresas da região impacta de forma positiva e tão relevante nos resultados de todo o estado. Seguimos aqui no acompanhamento dessas atividades e no suporte necessário para que as empresas sigam ampliando seus negócios”, destacou.