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O Instituto GayLussac, de Niterói, se tornou a primeira instituição em todo Estado do Rio de Janeiro a receber o selo “Racismo, aqui não!”, criado em 2009, para estimular inclusão social e respeito à diversidade.
O certificado de Compromisso Social é concedido pelo o Instituto Maria Preta e o Instituto Latino Americano de Governança e Compliance Público (IGCP) a empresas brasileiras e internacionais que demonstram comprometimento com políticas antirracistas.
O currículo da escola está em sintonia com as leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que tornam obrigatório o estudo da história e da cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de Ensinos Fundamental e Médio.
Os projetos literários da escola, desde o 2º ano do Ensino Fundamental, contemplam, a cada ano, pelo menos um livro que aborde a temática ou que seja de autoria de escritores negros.
Além disso, o GayLussac promove ações de conscientização de professores e alunos, baseada em livros como “Pequeno Manual Antirracista”, de Djamila Ribeiro, e “Como ser um educador antirracista”, de Bárbara Carine.
Nos últimos anos, a escola conquistou 1º lugar no Persona Premia de Ciências Humanas e Sociais, que, nesta edição, contemplou a área da Educação. O objetivo era premiar iniciativas pedagógicas inovadoras.
Recebeu ainda o Prêmio Azoilda Loretto da Trindade e o selo “Minha Cor tem Valor”, em 2023, concedidos pela Secretaria de Direitos Humanos de Niterói. A escola foi a única da rede privada da cidade a receber este reconhecimento.
O selo “Racismo, aqui não!”, criado em 2009, pelo publicitário brasileiro João Silva, é uma ação integrada de mobilização que se propõe a inibir práticas racistas no Brasil e no mundo, a partir de sua adoção e exposição em ambientes de trabalho, educação, manifestações culturais, esportivas e de lazer.
O Certificado de Compromisso Social “Racismo, aqui não” se baseia, desta forma, no entendimento de que à combate ao racismo é uma ação necessária para inclusão social e respeito à diversidade. Sua utilização em locais visíveis e de fácil acesso trará mudanças significativas no comportamento das pessoas.
Através da sua organização, o Instituto Maria Preta, a ação busca articulações e apoio para colocar em prática suas ideias, com destaque para temas cruciais no mundo que fazem parte da agenda da sociedade atual como igualdade, respeito às minorias, tolerância religiosa, defesa do meio ambiente e atenção ao idoso e combate ao racismo, desde a sua fundação.
Manifestações culturais como a missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, assim como as comemorações da Irmandade da Boa Morte em Cachoeira, foram espaços compartilhados para o lançamento e promoção do selo e maior engajamento da sociedade quanto à sua importância para o combate ao racismo. O selo também já circula em países como Estados Unidos e Áustria.
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