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Pela nona semana consecutiva, o boletim da Secretaria Estadual de Saúde revela a alta transmissão de dengue. O número de casos é seis vezes maior que o esperado, de acordo com a série histórica dos últimos dez anos. Com mais de 41 mil notificações, o estado do Rio já chega a 80% do número de casos de todo o ano passado.
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A análise mostra ainda que a tendência de aumento na transmissão de casos se mantém. Até 15 de fevereiro, foram registrados 41.252 casos de dengue em todo o estado. Houve 4 óbitos confirmados: 2 no município do Rio de Janeiro, 1 em Mangaratiba e 1 em Itatiaia. Em 2023, o estado registrou 51.526 casos prováveis e 32 óbitos confirmados por dengue.
Elaborado pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS) da SES-RJ, o boletim tem como diferencial o uso de um modelo de cálculo epidemiológico conhecido como nowcasting, que leva em conta o atraso de inserção de dados no sistema de vigilância.
O período analisado pelo boletim corresponde à Semana Epidemiológica 6 (SE 6), que vai de 04/02/2024 a 10/02/2024, incluindo o período de Carnaval. Foram registrados neste período 6.593 casos. Com base no modelo de análise, a secretaria estima que mais de 25 mil novos casos devem ser registrados para o período. Ou seja, cerca de 19 mil registros ainda devem entrar no sistema.
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O Panorama da Dengue apresenta também o indicador Excesso de Casos (EC), que mostra quantas vezes o número de casos registrados excede o limite máximo considerado dentro do esperado para o momento atual. Por essa métrica, as Regiões Metropolitana I – que inclui a capital e Baixada Fluminense – e Serrana são as que apresentam o maior excesso de casos (20 vezes e 5,6 vezes, respectivamente). Em seguida vêm as regiões Centro-Sul (EC = 4,7 vezes) e Baía de Ilha Grande (EC aproximado de 3 vezes), onde estão Angra, Paraty e Mangaratiba.
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